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como é desencadeado e como evolui um processo alérgico por IgE.

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Carolina Saint

Em algumas pessoas, o sistema imune assume o papel de “vilão”, em vez de “patrulheiro”. Passa a produzir anticorpos contra antígenos potencialmente inofensivos, como pólen e alguns alimentos, desencadeando manifestações desagradáveis, como urticária ou asma brônquica.

Essas reações são deflagradas pelos mastócitos, células que contêm grânulos de heparina (ação anticoagulante) e histamina (provoca reações alérgicas). Indivíduos com predisposição hereditária acabam produzindo em maior quantidade anticorpos de uma classe especial, chamada IgE, que se fixam às membranas dos mastócitos. Caso entrem em contato com seus antígenos específicos, promovem a liberação do conteúdo celular para o meio extracelular, desencadeando processos alérgicos.

Os pacientes alérgicos apresentam concentração alta de IgE, e de eosinófilos. A elevação de eosinófilos também ocorre em doenças parasitárias.

A forma mais grave de reação alérgica é o choque anafilático, desencadeado por alérgenos (antígenos que provocam alergia) ingeridos ou inoculados. As manifestações não são dependentes da quantidade de alérgeno que entra no corpo. Em algumas pessoas uma única ferroada de abelha pode ser suficiente para provocar o choque, que acontece por liberação maciça de histamina no organismo, causando vasodilatação generalizada e queda acentuada da pressão arterial, que pode levar à morte em poucos minutos. Freqüentemente há edema da laringe, o que dificulta a passagem de ar e causa asfixia.

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RD Resoluções

A alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.


Os anticorpos da classe IgE são responsáveis pelos fenômenos anafiláticos em várias espécies, e particularmente no homem. Com concentração extremamente baixa no soro, os conhecimentos sobre a estrutura da sua molécula foram possíveis graças ao encontro de pacientes com mieloma de IgE.


Nosso organismo quando necessário, cria mecanismos imunológicos, para se proteger de corpos estranhos, como poeira, pêlo de animais, ácaros, pólen, fungos, parasitas, medicamentos, alimentos, entre outros. Esses corpos estranhos denominados de alérgenos estimulam a produção de um anticorpo chamado de Imunoglobulina E (IgE), encontrado no soro sanguíneo em baixas concentrações, presente na membrana de superfície de basófilos e mastócitos em todos os indivíduos.


A dosagem de IgE deve ser feita de forma direcionada e específica para aqueles alérgenos que estão sendo investigados.

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