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O que é a NOVAÇÃO e CONFUSÃO no Direito Tributário?

Tributário 

💡 2 Respostas

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Samara de Oliveira Coutinho

A NOVAÇÃO

Art. 360 e seguintes

            Esta espécie de adimplemento traz consigo a criação de um novo contrato, cumprindo uma obrigação anterior não satisfeita e válida. Este novo contrato deve fazer referência a na finalidade da extinção do anterior. Para esta extinção, o novo contrato deve ter como novos elementos o objeto e as partes. (por mais que não seja previsto por lei, é possível a novação mista, em que o objeto e as partes mudem). Necessidade de aparecer tácita ou expressamente, oanimus novandi.

Elemento Partes

Devedor: novação subjetiva passiva (diferente de assunção de dívida). Se a parte anterior quiser extinguir suas obrigações no novo contrato delegar o novo devedor a ser inserido, então este tipo de novação se denominará novação subjetiva passiva delegada. A novação por substituição do devedor  sem que o novo devedor tenha sido indicado pelo anterior, denomina-se então como novação subjetiva passiva por expromissão.

Credor: novação subjetiva ativa (diferente de cessão de crédito).

            No novo contrato, os devedores que não anuírem ficam extintos das obrigações desta novação, visto que o contrato anterior ter-se-á resolvido.

DA CONFUSÃO

            O indivíduo possui uma dívida e o título de crédito, ou seja, é devedor e credo ao mesmo tempo. Ex.: filho que contrai empréstimo com o pai e este falece. Logo, o filho receberá a herança, e por suposição a dívida, extinguindo-se a obrigação desta.

- A confusão pode se decorrer de Causa Mortis, Inter vivos, Total e Parcial.

REMISSÃO DAS DÍVIDAS (perdão)

(Diferente de Remição das Dívidas, a qual é caracterizada no processo de execução).

- Ato jurídico stricto senso e de caráter enunciativo.

* Sujeito capaz, vontade livre e concordância do devedor.

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DLRV Advogados

Ambas são formas de extinção do crédito tributário. 

Ocorre novação quando há mudança de objeto: o devedor contrai nova dívida com o credor, que substitui a anterior.

A novação não está no rol do CTN, mas algumas doutrinas enxergam no parcelamento uma espécie de novação (a obrigação tributária seria extinta e substituída por uma outra dívida parcelada).

Ricardo Alexandre discorda, porque o parcelamento é uma forma de suspensão do crédito tributário, e não de extinção.

Para o STF (ADI 2405-MC/RS), é possível à lei local estipular novas formas de extinção do crédito tributário, não sendo impossivel a criação de nova hipótese de extinção pela novação.

Já na confusão, o credor e o devedor são a mesma pessoa e, consequentemente, a obrigação se extingue.

A confusão não está no rol do CTN , embora o STJ já tenha declarado extinto, por confusão, o crédito tributário.

Ex.: a desapropriação indireta praticada por um Município que é, ao mesmo tempo, sujeito ativo do IPTU (AgRg 117.895/MG).

 

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