Existem alguns fatores que influenciam o processo de reparo tecidual de forma extrínseca (fatores ligados ao indivíduo acometido) e intrínseca (fatores ligados diretamente à ferida).
São fatores extrínsecos: idade (quanto mais idoso é o indivíduo, mais lento é o processo de reparo); estado nutricional (indivíduos mal nutridos têm dificuldade em formar cicatriz pela ausência de certas proteínas, metais e vitaminas importantes para a síntese de colágeno); estado imunológico (a imunidade baixa prolonga a fase inflamatória e predispõe a ocorrência de infecções); diabetes (a síntese do colágeno está diminuída, assim como a oxigenação local); uso de medicamentos (sobretudo esteroides que retardam e alteram a cicatrização); realização de quimioterapia (leva à neutropenia, predispondo à infecção); tabagismo (a nicotina induz à isquemia tissular).
São fatores intrínsecos: tipo de tecido lesado; localização da lesão, ocorrência de reações imunológicas ou auto imunes locais; infecção local (dano tecidual constante e reação inflamatória persistente); oxigenação local (em caso de anóxia, as células inflamatórias têm dificuldade de chegar à zona lesada, dificultando a proliferação dos fibroblastos e a síntese de colágeno); tensão na ferida (vômitos, tosse, atividade física em demasia, produzem tensão e interferem na cicatrização das feridas); hemorragia (o acúmulo de sangue cria espaços mortos que interferem na cicatrização); presença de corpos estranhos (inflamação e infecção persistente); técnica de sutura inadequada; hematoma (SCHMITT, 2008)
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Fisioterapia em Dermatofuncional e Saúde Estética
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