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Fatores biológicos que influenciam na coloração da pele

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Dermatologia
Inês Silva
Fatores biológicos que influenciam na 
coloração pele
1. Hemoglobina 
1. Melanina 
• Marr
• om
Ann Dermatol Venereol. 2012 Dec;139 Suppl 4:S125-9. doi: 10.1016/S0151-9638(12)70123-0. Normal and 
abnormal skin color. PMID: 23522626 [PubMed - in process]
Melanócito
Melanina
A melanina é uma proteína que 
garante a coloração da pele e evita 
danos da radiação ultravioleta ao 
nosso DNA.
Coloração
Melanossomo = Melanócitos= Melanina
Melanogênese
Tirosinase+ tiroisina
Sistemas neuroendócrino
hormonal
pacrácrino (célula/célula)
Dentro do Melanócito :
 Tirosinase (enzima catalizadora) oxida a tirosina
 Tirosina se transforma em Dopa e L dopa 
(neurotransmissores)
Dopaquinona e L Dopa se transforma em melanina
Aloja-se nos melanossomos - grânulos
Por meio dos dentritos são levados aos 
queratinócitos
 Finalidade proteger o núcleo da célula dos danos
A associação melanócito e queratinócito é chamada de
unidade epidérmico-melânica e normalmente é formada por 
apenas um melanócito e mais de trinta queratinócitos.
É a quantidade melanossomos que determina se uma 
pele será mais ou menos pigmentada.
Melaninas:Eumelaninas
forma mais comum das
melaninas de coloração marrom ou
preta e insolúvel em água, são
encontradas em cabelos, peles e
olhos, devido a sua propriedade de
fotoproteção 28-48-43-29
Feomelaninas: 
forma menos comum das melaninas 
de coloração vermelha ou laranja, 
estão mais presentes em seres 
humanos ruivos. 
Neuromelanina:
pigmento escuro presente no cérebro.
A perda desse tipo de substância
pode levar a sérios problemas
neurológicos, por exemplo, a doença
de Parkinson.
.
Tipos de melanina 
melanina construtiva
determinada pelos genes, o qual 
independe da quantidade de raios 
solares recebidos; 
melanina facultativa
aquela produzida pelo organismo após a 
exposição aos raios solares, que nos 
deixa bronzeados.
Discromias (Azulay,2013)
Patogenias caracterizadas por alteração
da cor natural da pele, diretamente relacionadas a distúrbios
do sistema melanócitos, apresentam-se de forma localizada,
difusa, regional ou circunscrita no corpo.
.
 Acromia
 Hipocromia
 Hipercromia
 Leucomelanodermias (manchas claras e escuras 
associadas)
 Discromias por outros pigmentos 
Discromias - fatores
 envelhecimento
 gravidez (fator hormonal),
distúrbios endócrinos,
Inflamações Cutâneas
excesso de exposição solar 
exposição a substâncias químicas 
tratamento com hormônios sexuais.
Manchas hipercrômicas
Induzidas
Melasma ou cloasma
Hipercromia inflamatória
Melanoses solar
Constitucional
Efélides
Melasma ou Cloasma:
 Manchas simétricas, difusas, de bordas regulares e 
configuração geográfica, de cor castanha clara ou 
escura;
Comuns em peles castanhas ou pardas.
 Localizam-se na face, regiões malares, fronte, labial 
superior e masseter.
 Possui maior incidência no sexo feminino a partir dos 25 
anos. 
 Apresenta como fatores desencadeantes gravidez, pré 
disposição genética, cosméticos, exposição solar, 
terapias hormonais, disfunções hormonais e endócrinas.
Melasma
É um distúrbio pigmentar que 
causa manchas escuras na 
pele, principalmente, nas 
áreas do rosto como testa, 
nariz, maçãs do rosto. 
Comum em:
- gestantes, devido a 
mudanças hormonais
- exposição ao sol, 
 uso de contraceptivos e
 problemas nos ovários.
Melasma: A profundidade em que se localiza o 
pigmento na pele determina o tipo de melasma
 Epidérmico
(mais superficial e que responde 
melhor ao tratamento) 
 Dérmico (mais profundo e de 
tratamento mais difícil)
misto
Melasma
 Melasma superficial
Mancha Violeta Escuro: Pigmento 
superficial (mancha superficial)
 Melasma profundo
Mancha Violeta 
Clara: Pigmento profundo 
(mancha profunda)
Diagnóstico: Lâmpada de Wood
Dermatocospia 
Tratamento 
 Agentes 
clareadores
 Peelings
 Lasers?
 Luz pulsada?
 Filtro solar
Manutenção:
Vita C
Hidratação 
cutânea
Filtro solar
Evitar sol 
Evitar calor
Melasma - Tratamento
Efélides
 São manchas hipercrômicas que aparecem em pessoas com mais 
predisposição genética, ou seja, de forma hereditária.
 Conhecidas popularmente como sardas.
 Caracterizadas como hiperpigmentação maculosa, circunscrita e 
simétrica, de cor castanha clara ou escura que acomete, 
preferencialmente, as peles claras. 
 Apresentam número normal de melanócitos, porém há uma produção 
aumentada de melanina na camada basal.
 Localizam-se na face, antebraços, braços,
ombros e tronco superior.
 Podem piorar com o passar do tempo e 
exposição solar.
 Frequentes nas pessoas de fototipo I e II e
ruivas.
Melanose Solar ou “mancha senil”
 São manchas hipercromicas que aparecem com o passar do tempo 
pela ação e exposição solar. 
 Geralmente, em pessoas com mais de 40 anos, mas a exposição ao 
sol na pele com mais de 30 anos precisa de cuidados especiais.
 Coloração castanho a marrom, geralmente pequeninas mas que 
podem chegar a alguns centímetros de tamanho prevenção :uso 
de filtro solar
Hipercromia Pós Inflamatórias
A estimulação do melanócito por fatores internos ou
externos leva a produção excessiva de melanina 
epidérmica ou dérmica o que origina manchas 
hipercrômicas.
Hipercromias, hiperpigmentações, hipermelanoses
circunscritas - máculas e
difusas ou regionais - melanodermias. 
Hipercromias pós inflamatória
melanodermias
fitomelanoses
máculas
Melanose/ Hipercromia Periocular 
HPO)
 São as chamadas olheiras.
Manchas de etiologia hereditária, que possuem 
como fatores desencadeantes alterações 
vasculares, insônia e estresse. 
 Apresentam maior incidência no sexo feminino e em 
peles morenas.
 A HPO interfere na aparência facial provocando 
aspecto de cansaço, tristeza ou ressaca
Olheiras- classificação
Olheiras pigmentar ou melânica – são de cor marrom, 
com aspecto fundo;
- predisposição :pessoas morenas de etnias árabes e 
indiana;
genética ou hereditária, alérgicos.
Os tratamentos indicados neste caso, são os feito com peelings
químicos ou com laser que baixa a tonalidade.
Vascular
 geralmente ocorre por um aumento de vasos 
sanguíneos e deixam a pele avermelhada, 
azuladas ou com tom arroxeado. 
O tratamento pode ser feito com luz pulsada.
A Luz Intensa Pulsada é um tipo de tratamento, 
semelhante ao laser, que pode ser usado para 
remover manchas na pele.
A Estrutural ou falsa
Ocorre em peles muitos finas e deixa uma aparência de 
olhos profundos, se tornado mais acentuada quando 
existe o envelhecimento da região, rugas e flacidez nas 
pálpebras podem acentuar coloração escurecida da 
pele
As olheiras mistas - é a 
combinação de mais de um fator, 
podendo ser ocasionado por :
problemas vasculares + rugas
aprofundamento + depósito de 
hemossiderina
Olheiras- diagnóstico
O diagnóstico é feito pelo tracionamento da 
pálpebra inferior para melhor visualização dos vasos 
sob a pele.
 Lupa para verificar presença de vasos na região
HPO- causas
Primária- fatores genéticos
Secundária - fatores ambientais :
excesso de exposição solar,
hiperpigmentação pós-inflamatória
excesso de vascularização subcutânea 
hipertransparência da pele 
edema periorbital
herniação da gordura palpebral.
tabagismo 
estresse
distúrbios de sono
deficiência nutricional e
reações alérgicas. Verschoore et al.4 
HPO - Dois tipos: 
Vascular 
Melânica
Mista= MAIORIA presença de melanina e vasos
Vascular tem padrão de herança familiar autossômico 
dominante. 
Costuma aparecer ainda na infância ou na 
adolescência.
Características 
 Simétrica e bilateralmente ao redor de 
olhos
TRATAMENTO
 Peelings químicos, lasers, cosméticos, 
carboxiterapia, preenchimento com 
gordura autóloga ou material sintético e 
injeções de plasma rico em plaquetas.
TRATAMENTO- PEELING
ácido tricloroacético, 
ácidosalicílico, 
ácido glicólico,
 ácido lático, 
alfa hidroxiácidos,
ácido retinóico e
 ácido mandélico.
Vavouli et al

Lasers
Os principais cromóforos da pele humana são a hemoglobina, a 
melanina e a água.17
Mais usados para tratamento da HPO incluem
 Q-switched ruby (694 nm),
 Q-switched Nd:YAG (1064 nm), 
 pulsed dye (585 nm),
 Q-switched Nd:YAG polyderm (650 e 532 nm), 
 high-energy pulsed CO2, 
 Q-switched Alexandrite
 Luz Intensa Pulsada
A segurança deve ser enfatizada, porque o olho é 
particularmente vulnerável a lesões com laser. Portanto, o uso 
de óculos de proteção e/ou protetores oculares é crucial . 
Cosméticos 
“O uso de produtos tópicos é a forma mais conveniente para 
começar um tratamento para a maioria dos pacientes.”
 por depósito de melanina:peelings químicos, ácido retinoico e 
despigmentantes de uso tópico, contendo hidroquinona, ácido 
kójico, entre outros. 
 discromias hemossideróticas- acido thioglicolico 10% seriado (15/15 
dias) Costa et al, 2010
agentes despigmentantes- tratamento
- deve ser continuado por vários meses antes de se obter 
benefícios cosméticos. 
- mecanismos de ação de agentes de despigmentação: 
inibição da atividade da tirosinase, 
inibição da síntese de DNA em melanócitos hiperativos, 
redução do teor de melanina epidérmica e
reduz o espessamento da epiderme (camada 
granular).
Alguns outros mecanismos são hipotéticos: a destruição ou 
inibição funcional dos melanócitos, a degradação de melanina e 
a reação imunológica.
Hipocromias/ Acromias 
(Azulay,2013)
 Hereditárias = albinismo
Congênitas = nevo acrômico
 Adquiridas= vitiligo, hanseníase, 
inflamatórias
Acromias pós inflamatórias 
Draelos, 2012
Mediadores químicos inflamatórios interleucina 6,7, 
TNF alfa e beta, Interferon Gama 
 Indução de ICAM-1 :
Modificação da superfície dos melanócitos
 Facilitando a adesão de neutrófilos e linfócitos
 Estes destrõem os melanócitos (Draelos, 2012)
Vitiligo 
 Doença cutânea que causa a perda gradativa da 
pigmentação da pele, geralmente com o surgimento de 
manchas em todo o corpo.
 Desordem pigmentar comum, caracterizada por manchas ou 
máculas de diferentes formas e tamanhos, despigmentadas e 
bem demarcadas.
 Não é contagioso e nem representa um risco para a vida
 A despigmentação é causada pela destruição de melanócitos
funcionais da epiderme e do bulbo;
 Afeta 1-4% da população do mundo;
 Ambos os sexos
 Qualquer raça ( Alghamdi et al. 2013) mais comuns em fototipos
altos
 Etiopatogenia desconhecida – autoimune?
Vitiligo
Não é contagioso e nem representa um risco para a 
vida de quem a possui, mas pode afetar seriamente 
a autoestima do paciente
Pode ser gatilho para o surgimento de problemas 
psicológicos, como a depressão. 
Podem ter como causa problemas emocionais
Vitiligo-Tipos
Vitiligo localizado
pode ser classificado como segmentar, focal ou de mucosas. É o mais comum.
segmentar é caracterizado por manchas do formato de faixas e 
unilaterais, ou seja, de um lado só do corpo. 
focal é o tipo em que aparecem manchas em duas ou três partes 
do corpo, como mãos, axilas, pés e pálpebras, 
de mucosas aparece somente em lábios e na região genital. O 
tipo focal de vitiligo é o mais comum de todos.
Vitiligo
Vitiligo generalizado
Às vezes, o vitiligo do tipo focal desenvolve para a forma 
generalizada, embora isso não seja tão comum. As manchas são 
simétricas, acometendo os mesmos locais e em ambos os lados do 
corpo. 
Pode evoluir rápida ou lentamente e pode, ainda, estabilizar depois 
de determinado tempo.
São quatro tipos distintos de vitiligo generalizado (vulgar, misto, 
universal e acrofacial).
 Vulgar mais comum - surgem manchas simétricas em 
diversas áreas do corpo. 
 Misto mistura dos tipos vulgar e segmentar. 
 Universal, é muito raro, acomete mais de 70% do corpo.
 Acrofacial só leva ao surgimento de manchas no rosto, nas 
mãos e nos pés.
causas de vitiligo
 Ainda são desconhecidas. O que se sabe até 
agora é que a doença ocorre quando as células 
formadoras de melanina (melanócitos) morrem ou 
deixam de produzir melanina
 pode ser uma doença autoimune
 pode estar relacionada à herança genética ou a 
fatores externos, como exposição excessiva ao 
sol, a situações de estresse e a produtos químicos.
Diagnóstico 
 Histórico médico e exame físico
 Biópsia 
Vitiligo tratamento
 Tratamento para vitiligo pode desacelerar a doença e até 
mesmo melhorar a aparência da pessoa. 
 Medicamentoso: corticoisteróide local= menos 25% 
responde- usado por longo tempo riscos de efeitos 
colaterais ( Soumyanath et all, 2006) 
 Terapia fotodinâmica
 Terapia de luz ultra violeta
 Apesar de existir cura, ela não depende exclusivamente do 
método terapêutico, mas sim da reação do organismo a esse 
método.
Demopigmentação
Pitiriase alba (PA)
 Dermatose inflamatória benigna associada à 
hipopigmentação pós inflamatória
 Afeta cerca de 5% da população pediátrica 
 Associada à hipopigmentação pós inflamatória;
 Caracterizada por placas de hipopigmentação, 
irregulares com fronteiras mal definidas, cobertas 
com escamas, afeta a face, membros, tórax ( 
Moreno et al, 2012)
tratamento
 Corticosteróide tópico ( Tey, 2010)
 Hidratação tópica
 fotoproteção
FEG
 Celulite estética 
 Fibro Edema Geloide
 Lipodistrofia localizada,
 Fibro edema gelóide, 
 Hidrolipodistrofia ginóide, 
 Paniculopatia edemato-fibroesclerótica e paniculose, 
lipoesclerose nodular, 
 Lipodistrofia ginóide. 
 Contudo, a denominação fibro edema gelóide (FEG)
Conjunto de desordens relacionadas à Insuficiência no retorno 
de líquidos, alterações posturais e anatômicas
“Celulite”
Prevalência em mulheres
Todas as raças
Comum após a puberdade
O FEG – Classificação Nürenberger e Müller em 1978
 Grau 1 - assintomático e não há alterações clínicas, aparência de 
“casca laranja” na pele visível pelo teste do pinçamento ou devido à 
contração muscular.
 Grau 2 após a compressão da pele ou contração muscular há 
palidez, diminuição da temperatura e da elasticidade, não havendo 
alívio das alterações em repouso. Presença de nódulos celulíticos em 
reposuo.
 Grau 3 aparência de “casca laranja” em repouso, sensação 
palpável de granulações finas em níveis profundos (nódulos), dor a 
palpação, palidez, diminuição da elasticidade e temperatura. 
 Grau 4 observa-se as mesmas características que no grau três, 
entretanto os nódulos presentes são mais palpáveis, visíveis e 
dolorosos, ocorre aderência em níveis profundos e observa-se 
aparência ondulada da superfície da pele 
(ROSSI & VERGNANINI, 2000; HEXSEL & MAZZUCO, 2000; GUIRRO & GUIRRO, 2004; 
MIRRASHED et al 2004; RONA, CARRERA & BERARDESCA, 2006). 
FEG- CLASSIFICAÇÃO 
Nürenberger e Müller em 1978
FEG: Formas clínicas 
Compacta – A região acometida se torna “dura” com pouca mobilidade. 
Manifesta-se normalmente em obesos e em pessoas que praticam atividades 
físicas constantemente.
Flácida –geralmente encontrada em pessoas com flacidez muscular. É 
observado no tecido acometido uma deformidade e nenhuma consistência, 
deixando a área afetada sem contorno.
Edematosa – Apresenta-se com retenção hídrica sem deformidades 
aparentes. Acomete principalmente os membros inferiores.
Mista – Encontram-se duas ou mais formas associadas.
Estrias 
São consideradas um processo de degeneração benigna do tecido cutâneo, 
caraterizada por lesão atrófica (Credidio, 2011)
Apresentam-se como lesões atróficas lineares paralelas, sendo uma 
alteração que acomete tanto homens, quanto mulheres e geralmente 
obedecem às linhas de clivagem da pele.
No início são violáceas e evoluem para nacaradas, quando se tornam 
esbranquiçadas. 
CREDIDIO, P. R. Cosmiatria na gestação. In: MAIO, M. Tratado de medicina estética. V.1. 2ª edição. 
São Paulo: Roca, 2011.
BORGES, F. S. Dermato-funcional:Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São 
Paulo: Phorte, 2010.
Estrias
Rubras 
Brancas
Teorias Guirro e Guirro, 2004
Teoria mecânica Provam-se através de fatos, sejam estes 
isolados ou não, que seriam as alterações das forças de tensão 
que agem sobre a pele, então denominadas striae distensae.
Teoria endocrinológica Ocorrem naturalmente em breves 
períodos de estimulação cortical, simulando uma aplicação 
exógena de cortisona, ou pode se alastrar por diversos anos ao 
longo de toda adolescência.
Teoria infecciosa Processos infecciosos, como os notados em 
adolescentes após o surgimento de estrias púrpuras, sejam 
ocasionados por febre tifóide, febre reumática, tifo, hanseníase e 
outras infecções que provocam danos às fibras elásticas, 
ocasionando assim as estrias.
Incidência
Mais frequente em mulheres
Comum:
na adolescência
na gestação
aumento de peso
perda de peso rápida.
Varicoses 
 São veias superficiais, anormais, dilatadas ou 
tortuosas e alongadas, caracterizando 
alteração funcional da circulação venosa .
Sintomas:
edema nos membros inferiores, 
dor local,
sensação de pernas cansadas,
flebite dos vasos superficiais 
Tortuosidade das veias
teleangectasia, 
microvarizes, 
 varizes 
Varizes 
Flebites
 Presença de coágulos aderentes à parede do vaso, 
provoca reação inflamatória local, normalmente 
superficial.
 Sintomas:
- edema duro no membro,
- dor local,
- transtornos arteriais e venosos, 
- varizes e 
- varicoses.
Manchas Hipercrômica- Hemossiderina
Angiodermite pigmentar Manchas que atingem as pernas 
resultantes do extravasamento de sangue de pequenos vasos 
sanguíneos. Acomete adultos e idosos que permanecem muito 
tempo em pé ou sentados. As células vermelhas do sangue, que 
saem dos vasos, dão origem à pigmentação de cor ocre 
resultante. O excesso de peso e as varizes favorecem o 
surgimento do quadro.
Manifestações clínicas da angiodermite pigmentar
Localização: pernas e tornozelos, 
Início bem pequenas e progressivamente confluindo para formar 
manchas maiores. 
Com a evolução, forma-se uma mancha, com formato de bota, 
de coloração castanha, ocre ou marrom.
Angiodermite Pigmentar
Dermatite 
Ocre 
Angiodermite Pigmentar
Estágio precursor de uma úlcera de estase = 
forma-se uma ferida de difícil cicatrização, 
geralmente iniciada por um pequeno 
traumatismo.
Prevenção: evitar o excesso de peso corporal, 
permanecer em pé ou sentado por muito tempo. 
uso de meias elásticas compressivas 
elevação dos membros sempre que possível. 
Atividade física/caminhada
As manchas são permanentes, de difícil remoção
Insuficiência Venosa
XAVIER, Pedro Henrique Petri. Estudo detalhado da síntese 
de melanina em DMSO. 2011. 82 f. Dissertação (mestrado) -
Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências, 2011. 
Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/99654>.
Azulay, R.D: D Dermatologia: 6ª edição revisada e atualizada. 
Guanabara Koogan, RJ,2013.
leucomelanodermia in Dicionário infopédia de Termos Médicos 
[em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2018. [consult. 2018-07-
27 18:05:12]. Disponível na Internet: 
https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-
medicos/leucomelanodermia 
GONCHOROSKI,D.D, CÔRREA, G.M: TRATAMENTO DE 
HIPERCROMIA PÓS-INFLAMATÓRIA COM DIFERENTES 
FORMULAÇÕES CLAREADORAS. Infarma,v.17, nº 3/4, 2005
http://hdl.handle.net/11449/99654

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