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A lipidose hepática, doença também chamada de fígado gorduroso, degeneração gordurosa, infiltração gordurosa ou esteatose hepática, se caracteriza por um desequilíbrio no metabolismo que comumente acomete vacas leiteiras de alta produção, felinos e cães em jejum prolongado ou com sobrepeso, ovelhas e cabras no terço final de gestação, podendo também acometer as aves. Basicamente, esta desordem metabólica desenvolve-se quando a chegada de lipídeos ao fígado excede a sua capacidade de oxidação e secreção pelo fígado. O excesso destes lipídeos é armazenado como triacilglicerol (TAG) no fígado, estando associado à diminuição das funções metabólicas do fígado, levando às eventuais perdas econômicas e danos à saúde dos animais acometidos.
Sabemos que quando se rompe o equilíbrio homeostático das células (pelo efeito de uma agressão) as células podem se adaptar, sofrer um processo regressivo ou morrer, a qual denominamos degeneração celular.
Nesse contexto, as alterações regressivas constituem as degenerações. As degenerações se situam entre a célula normal e a morte celular. Existindo também diminuição da função celular é compreensível que se acumule dentro dela, ou mesmo fora, uma série de substâncias que são produtos de um metabolismo perturbado. Deste modo as as lesões degenerativas são classificadas de acordo com o acúmulo destas substâncias.
A degeneração gordurosa é também chamada de esteatose hepática e é a condição na qual ocorre acúmulo de triglicerídeos dentro dos hepatócitos.
Já a lipidose trata-se de um acúmulo de gordura no fígado, sendo a doença do fígado mais comum nos gatos.
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