É um mineral (também chamada de esmectita), considerado uma argila que recebe este nome pois foi identificada na cidade montmorillon por Knight em 1896. Estrutura química Mx(Al4-xMgx)Si8O20(OH)4
As esmectitas tem a montmorilonita como principal exemplo cuja formula típica com Na como cátion trocável é: Na0,67 Si8 (Al3,33Mg0,67) O20 (OH)4-. Suas cargas são desenvolvidas a partir de substituições isomórficas, principalmente na lâmina octaédrica. Nessa camada o Mg substitui isomorficamente o Al e causando um déficit de carga, o que possibilita a atração de cátions para neutralizar a carga desenvolvida. A força de atração entre os planos basais permite que, além dos cátions, a água e outras substancias penetrem e provoquem uma grande expansão do material. Com a expansão da estrutura, o espaçamento basal pode variar de 9,6 a até 21,4 A. Devido à expansão das lâminas, a montmorilonita apresenta uma alta superfície especifica na faixa de 600-800 m2/g na maioria, devido as superfícies internas. Esta característica exerce grande influencia em algumas características dos solos que apresentam consideráveis concentrações desse mineral, a exemplo dos Vertissolos que ocorrem nas Várzeas de Sousa, no sertão da Paraíba. Estes solos são conhecidos por apresentarem alta pegajosidade e plasticidade quando úmidos, dificultando, as vezes o trafego de máquinas agrícolas. Além disso, é muito comum a ocorrência de rachaduras nestes solos quando secos, provocadas pelo processo de expansão e contração das argilas expansivas. A CTC varia na faixa de 80-120 cmolc/Kg e é praticamente independente do pH, ou seja, a maioria das cargas é originaria da substituição isomórfica.
FONTE: ROCHA, J. L. A. Fundamentos de geologia e pedologia. Pombal. p. 63, 2014.
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Mecânica dos Solos I
•UNINASSAU PARANAÍBA
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