Quais são princípios processuais?

• Princípios da Imparcialidade do Juiz;
• Princípio da Igualdade (Art. 5º CF);
• Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa (Art. 5º CF, LV);
• Princípio da Ação;
• Princípio da disponibilidade e da indisponibilidade;
• Principio do dispositivo e princípio da livre investigação das provas
• Princípio do impulso oficial;
• Princípio da Oralidade;
• Princípio da persuasão racional do juiz;
• Principio da exigência de motivação das decisões judiciais
• Princípio da Publicidade;
• Princípio da lealdade processual;
• Princípio da Economia e da instrumentalidade das formas;
• Princípio do duplo grau de jurisdição;

O Novo CPC (2015) inovou, trazendo expressamente que o processo civil deve ser regido pelos valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição Federal:

Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil , observando-se as disposições deste Código.

Além disso, a doutrina nos informa vários princípios que devem ser observados no processo civil, dentre os quais podemos citar: 

• imparcialidade do juiz, como pressuposto para que a relação processual se desenvolva naturalmente, já que o juiz deve ser o terceiro equidistante e desinteressado em relação ao objeto do processo);  
   
• contraditório e ampla defesa, estabelecendo que todas as provas arroladas no processo devem ter em aberto uma contestação pela parte contrária, assim como os atos do juiz devem ser de amplo e satisfatório conhecimento das partes;
   
•  duplo grau de jurisdição, assegurando às partes que o processo seja analisado em pelo menos um grau recusal, em caso de sucumbência total ou parcial;
   
• isonomia, que nos traz o conceito aristotélico de igualdade proporcional, segundo o qual todos são iguais na medida de suas desigualdades;
   
• publicidade, devendo todas as decisões e processos devem ter seu acesso garantido, salvos nos casos legais de sigilo;
   
• Identidade física do juiz,  considerando que, sempre que possível, a lide deve ter apenas um mesmo juiz, do início à sentença, com vistas à mais efetiva aplicação do Direito;
   
• Princípio da oficialidade, pois ao Estado cumpre a titularidade do poder de reprimir o transgressor e de julgar lides, substituindo-se às partes para alcançar a efetiva justiça;
   
• impulso processual - Após a instalação do processo, cabe ao juiz dar continuidade e progresso, até o esgotamento da função jurisdicional (esgotamento de ações que o poder judiciário pode exercer), conforme dispõe o art. 2º, CPC: 

  Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

• motivação das decisões judiciais, segundo o qual as decisões que atribuem o direito devem ter um fundamento, uma base objetiva;
   
• Princípio da lealdade processual, devendo as partes, o juiz e os auxiliares da Justiça se guiarem pela boa-fé, moralidade e probidade;
   
• Princípios da economia e da instrumentalidade das formas, como objetivo de aproveitamento máximo dos atos  de resultado na atuação do direito tendo o mínimo em dispêndio para sua obtenção.