A criação dos juizados especial objetivou tratar de causas mais simples e de menor expressão econômica, primando pela efetivação da tutela jurisdicional de forma rápida, ou seja, que se prestasse a atender o interesse do cidadão em tempo razoável à utilidade daquela tutela. Para tanto, foram adotados critérios e princípios que capazes de assegurar uma maior celeridade, como o princípio da informalidade e da instrumentalidade. O que ocorre na prática não é bem o pretendido, seja através da grande demanda ou falta de estrutura do órgão, parece que os Juizados Especiais Cíveis não têm atendido sua expectativa, especialmente no que diz respeito a celeridade.
A criação dos juizados especiais cíveis estaduais foi importante para atender aos princípios da celeridade, da razoável duração do processo e da efetividade processual, com um rito que abarca apenas causas de menor complexidade e menor valor pecuniário, tramita, consequentemente, sem maiores formalidades e de maneira mais célere. Serviu como um canal de escoamento, sobretudo, para demandas indenizatórias e relativas aos direitos de proteção ao consumidor que dispensam a realização de perícia.
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