Na violência discriminatória de gênero a violência em questão não é somente diretamente contra a pessoa do sexo feminino, pois trata-se de uma forma de violência em que há o compartilhamento de uma cultura prejudicial durante os tempos, como por exemplo, quando um menino não quer jogar bola e sim quer ser bailarino e alguém começa a discriminá-lo nesse caso há uma violência de gênero em virtude da cultura de que só quem pode jogar bola é homem e só quem pode ser bailarina é mulher. Já a violência doméstica é aquela que acontece no âmbito da unidade doméstica como está previsto no artigo 5º inciso I da lei 11.340 de 2006 que dispõe:
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
(Obs.: A Lei Maria da Penha protege a mulher no âmbito da unidade doméstica, porém, a violência doméstica também pode ser praticada contra uma pessoa do sexo masculino, porém, nesse caso a lei ora citada não terá, em regra, aplicabilidade).
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