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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA FACULDADE DE DIREITO UNIESP – FAD 8º SEMESTRE 2020 O objetivo do presente estudo é demonstrar o que é violência doméstica e familiar, sendo esta qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, dano moral ou patrimonial em especial contra a mulher. 2 Eduardo 2 3 O QUE É O PCVD? CONCEITO: Normas que pretendem ampliar a promoção dos direitos e da cidadania da mulher. Decreto n° 9.586, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2018 Institui o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres e O Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica FUNÇÃO DO PCVD DENTRO DA MEDICINA LEGAL Serve como norte para o Instituto Nacional de Medicina Legal para uma perícia de qualidade em: Abuso físico Abuso sexual Abuso emocional Outras formas de abuso Ana 3 A RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 4 Thifany 4 LEI ANTIGA 10.778/03 A rede de saúde passou a ser obrigada a notificar os casos de violência. LEI VIGENTE 13.931/19 Os profissionais de saúde além de serem obrigados a fazer notificação, terão também que notificar os indícios em um prazo de até 24 horas. 5 LEI Nº 13.931, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2019 O art. 1º da Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 1º Constituem objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, os casos em que houver indícios ou confirmação de violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos e privados. Thifany 5 Esse setor tem importante papel no enfrentamento da violência familiar. Todavia, os profissionais dessa área tendem a subestimar a importância do fenômeno, voltando suas atenções às lesões físicas. 6 Thifany 6 VRI – Violência nas relações de intimidade A violência é definida como a ameaça ou o uso intencional da força ou do poder e engloba atos de agressão física, psicológica e sexual, fundamentados muitas vezes em concepções sociais e culturais estereotipadas. 7 Mayara 7 A violência nas relações de intimidade é um fenômeno transversal e multidimensional podendo variar em termos de tipologia e severidade. 8 Mayara 8 GABINETE MÉDICO LEGAL IML é o órgão técnico mais antigo da policia paulista criado em 1886. Em 1910, passou a se chamar Gabinete médico legal; Em 1933 foi reorganizado e passou a se chamar “conselho médico Legal”. Em 1959, novamente reorganizado como Instituto médico legal até a atualidade. 9 Fernando 9 O IML foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais. A mais conhecida das funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia - exame do indivíduo após a morte. Associar o IML exclusivamente às necropsias é errado, pois este tipo de exame constitui-se em apenas 30% do movimento do instituto. A maior parte do atendimento (70%) é dada a indivíduos vivos, pessoas que foram vítimas de acidentes de trânsito, agressões, acidentes de trabalho, violência doméstica e qualquer outro crime que reste lesão a vítima. Hoje o IML, faz parte da Superintendência De policia Técnico Cientifica, a qual é dirigida exclusivamente por perito criminal ou médico legista. 10 Fernando 10 ECD - EXAME COMPLEMENTAR DE DIAGNÓSTICO PARA FAZER O EXAME DE CORPO E DELITO NO IML, ANTES DEVE SER REALIZADA A NOTIFICAÇÃO NA DELEGACIA DE POLÍCIA. Exames Forenses: Os exames laboratoriais de interesse médico legal são realizados pelo médico perito e subsidiam a investigação e identificação do (s) agressor(es), assim como a elaboração de laudos periciais que são: Sangue da pessoa agredida (para possível posterior confronto de DNA, para dosagem alcoólica/toxicológica e ß HCG para mulheres em idade fértil). 11 Elaine 11 Urina para análise toxicológica. Swabs, para pesquisa de sangue, espermatozoide e PSA (antígeno prostático específico), nas seguintes regiões: vagina, boca, vulva, ânus e pênis (esfregaços de regiões excepcionais podem ser realizados, dependendo do histórico da agressão; exemplo: swab sub-ungueal; região entre seios; Inter glútea, ou outras superfícies corporais com relato de ejaculação por parte do agressor). 12 Elaine 12 OUTROS MATERIAIS COMO: Absorvente; papel higiênico; vestes íntimas (calcinhas, cuecas, soutiens) e roupas em geral. 13 Elaine 13 LESÕES E/OU SEQUELAS → As lesões na grande maioria das vezes são nas partes intimas das vitimas, porem, nos casos mais violentos de estupro, é muito comum hematomas pelo resto do corpo. → As sequelas podem ser variadas, sendo desde o a contaminação por DSTS como os traumas psicológicos que não sua grande maioria são irreversíveis. → As doenças sexualmente transmissíveis são consequências sérias advindas da relação sexual sem proteção, nos casos de estupro esse problema é ainda mais grave pois a mulher não sabe quem é o agressor e se ele é portador de alguma doença transmissível. 14 Rodrigo 14 Art. 130 CÓDIGO PENAL “Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa”. 15 Rodrigo 15 TIPOS DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Sífilis, gonorreia, clamídia e a aids, as vítimas de estupro recebem um atendimento específico. Dentre as doenças sexualmente transmissíveis a mais conhecida sem dúvida é a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida -AIDS, é uma doença gravíssima, pois além do preconceito existente para os portadores do vírus , ela ainda não tem cura , podendo levar à morte. 16 Vinícius 16 HIV - VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. No tangente a violência doméstica é “comum” o agressor manter relações fora do seu ambiente e forçosamente manter relações sexuais com a vítima. 17 Vinícius 17 Casos Atendidos no Instituto Médico Legal BEBÊ VÍTIMA DE ESTUPRO NO IML. Artigo de Mariana da Silva Ferreira no site UOL 30/09/2019 Em dez anos como médica legista do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, aconteceu uma vez de Mariana da Silva Ferreira, 40, pensar em desistir. Foi depois de atender, em 2011, uma menina de três anos com a fralda encharcada de sangue. Ela tinha que fazer um laudo pericial para dizer se havia indícios de estupro. "A criança tinha lesões genitais tão graves que, quando vi a situação, meu mundo caiu. Fui para o banheiro chorar." A menina havia sido violentada pelo vizinho de porta da família, uma pessoa a quem a mãe confiava a filha quando precisava sair de casa. 18 Eduardo 18 ABORTO X INFANTICÍDIO Na época trabalhava no setor de homicídios e proteção a pessoa. Fomos acionados pois havia um feto abandonado em meio ao lixo em uma viela no bairro Casa Grande em Diadema-SP. Chegando ao local, constatamos se tratar de feto prestes a nascer ou um recém nascido que ainda se encontrava com o cordão umbilical e resquícios da placenta. A princípio, foi registrado um B.O de homicídio. O corpo então foi recolhido e levado até o IML que verificado pelo médico legista de plantão que “O FETO RESPIROU”, logo, nasceu com vida. Nos trabalhos investigativos logrou-se em identificar como autora do delito a própria mãe, sendo então o crime tipificado como infanticídio e não aborto. A prova técnica fundamental para este resultado foi o laudo pericial do IML. Relato de um policial civil 19 Eduardo 19 CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 20 Rafael 20 ROL DE CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL ESTUPRO VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE ASSÉDIO SEXUAL ESTUPRO DE VULNERÁVEL VIOLÊNCIA DE GÊNERO ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. Art. 216 foi revogado pela lei 12.015/09 Lei n° 13. 7 18/ 2018 - Art. 215 –A, CP – IMPORTUNAÇÃO SEXUAL21 Rafael 21 Violência de Gênero São poucos os casos de esposas ou companheiras que praticaram violência contra seus cônjuges ou companheiros. Essa conduta é tipicamente masculina. A violência de gênero costuma ser uma reação daquele que se sente “possuidor” da vítima. Esse sentimento de posse, por sua vez, decorre não apenas do relacionamento sexual, mas também do fator econômico. Em casos quando o homem sustenta a casa e a mulher não tem sua liberdade econômica, há quem desvalorize e humilhe a companheira. Por isso, quando se vê contrariado, repelido ou traído, acha-se no direito de repreendê-la com violência, um absurdo! 22 Jennefer 22 Quais tipos de violência a Lei Maria da Penha trata? A Lei considera que existem muitos tipos de violência que são praticados contra as mulheres. Dentre as mais comuns, podemos destacar: Violência Física Violência Psicológica Violência Sexual Violência Patrimonial Violência Moral 23 Jennefer 23 CONCLUSÃO Com base em todos levantamentos elaborados, nota-se claramente diversos aspectos da violência doméstica presentes no cotidiano, infelizmente em sua maioria perpetrada contra mulheres. Tendo ainda este estudo, levantado importantes aspectos quanto à conscientização a todos que determinadas situações mesmo dentro de sua residência configuram crime e que precisam ser abominadas, enfrentadas e combatidas com o devido respaldo do Estado e sociedade. 24 Francisco 24 25 25 DENUNCIE!!!
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