Grávida de cinco meses, a jovem de 28 anos apanhou com uma barra de ferro do atual companheiro, no último sábado. As marcas roxas pelo corpo denunciavam a ira do marido. Mesmo depois de ter um forte sangramento a criança passa bem.
As ameaças, geralmente, começam em seguida, e com Joice não foi diferente. "Ele já disse que vai me matar. Será que eu vou ser mais uma na estatística"?, questionou lembrando-se do caso em que a mulher morreu queimada em Campo Grande, no último fim de semana.
A jovem lamenta que o companheiro esteja solto e diz que se sente impotente diante da situação. "Para mim não está adiantando nada fazer o registro policial. Ele não foi preso e nem foi chamado para depor. Só estou ficando constrangida. É muita burocracia, eles exigem testemunha e às vezes as pessoas não querem nem ligar, quanto mais ser testemunha".
O quadro de descrédito com a Lei Maria da Penha, criada para defender as mulheres de violência provocada pelos companheiros, tem sido assunto de críticas contundentes.
Faça uma análise do caso concreto em discussão, à luz dos planos de validade da norma (vigência, validade e eficácia)
A lei maria da penha possui validade material formal, porque foi feito pelo congresso nacional tendo obedecido todo o process da legislacao ,por isso também esta em vigor,Porem mesmo estando em vigor a lei nao garante a proteção da violencia domestica a mulher , pq é praticamente nula a fiscalizaçao de agressao .
A Lei conhecida como Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) tem sua vigência em 2006, após anos de luta por uma lei que agisse com mais vigor no trato da violência doméstica. Contudo observa-se que a mesma esbarra em um paradigma, o principal fato redutor da eficácia desta tão importante regra se encontra no comportamento resultante de todos esses fatores: a omissão. Para que a lei se faça valer é necessário que a vítima busque seus direitos. Como se não bastasse ainda se tem dispositivos legais que confundem, no caso acima a juíza pode interpretar como caso de lesão corporal e direcionar o caso para a vara criminal, ao invés da familiar. Nas delegacias o papel dos agentes públicos é de extrema importância, já que são eles que muitas vezes recebem as denúncias, nesse caso cabe ao delegado titular formalizar e analisar o fato, esse fato só pode ser coibido de maneira preventiva se a mesma registrar tal fato. No caso citado acima, como a mulher possuía marcas das agressões, deveria a autoridade competente fazer diligências na região atrás de capturar os mesmos. O fato é que apesar de se ter uma norma vigente, valida e com eficácia plena ainda esbarramos na lentidão e ineficácia do nosso sistema.
A Lei conhecida como Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) tem sua vigência em 2006, após anos de luta por uma lei que agisse com mais vigor no trato da violência doméstica. Contudo observa-se que a mesma esbarra em um paradigma, o principal fato redutor da eficácia desta tão importante regra se encontra no comportamento resultante de todos esses fatores: a omissão. Para que a lei se faça valer é necessário que a vítima busque seus direitos. Como se não bastasse ainda se tem dispositivos legais que confundem, no caso acima a juíza pode interpretar como caso de lesão corporal e direcionar o caso para a vara criminal, ao invés da familiar. Nas delegacias o papel dos agentes públicos é de extrema importância, já que são eles que muitas vezes recebem as denúncias, nesse caso cabe ao delegado titular formalizar e analisar o fato, esse fato só pode ser coibido de maneira preventiva se a mesma registrar tal fato. No caso citado acima, como a mulher possuía marcas das agressões, deveria a autoridade competente fazer diligências na região atrás de capturar os mesmos. O fato é que apesar de se ter uma norma vigente, valida e com eficácia plena ainda esbarramos na lentidão e ineficácia do nosso sistema.
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Introdução ao Direito I
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