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ALIMENTAÇÃO ENTERAL

Amanda é uma estudante de 19 anos, que mede 1,63m e pesa 45kg.  Ela foi levada ao hospital por sua mãe, pois há 6 dias só come alface, pepino e melão, tem diagnóstico de anorexia nervosa e está em tratamento ambulatorial com equipe multiprofissional há 2 meses. A paciente não é tabagista, não consome bebida alcóolica  e não faz atividade física. Sua mãe relata que ela já evitava o consumo de alimentos fonte de carboidratos e gorduras, está habituada a pular refeições e se alimenta basicamente de verduras e algumas frutas, devido a sua preocupação com ganho de peso. Amanda está acordada, consciente e com o trato gastrointestinal funcionando, se descreve gorda e refere ter “banhas” que a incomodam. Diante da recusa de Amanda em se alimentar e de sua condição clínica, a equipe conversou com Amanda e sua mãe, e então decidiram pela alimentação enteral.

Com base no caso apresentado, qual é a via de acesso indicada para a alimentação enteral? Qual tipo de fórmula? Justifique sua resposta.

💡 4 Respostas

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Talita Santos

Amanda tem que utilizar a via nasoenterica  evitando a sensação de desconforto ao falar  e uma posivvel repulsa de estar se alimentando por que não existe nenhum comprometimento em seu trato gastrointestinal, a indicação  da nutrição enteral em pacientes anorexicos 

segundo o imc ela se encontra cpom magreza grau II

necessidade calorica 1200 kcal

necessidade proteica de 00,8 a 1,0 g/kg/dia

necessidade CHO 30 a 70 % do vct

lipidios de  15 a 30 % do vct

primeiro dia = 300kcal (4 frascos); segundo dia = 500kcal (4 frascos); terceiro dia = 800kcal (5 frascos); quarto dia = 1000kcal (6 frascos), progredir 200 a 300 kcal/dia, até aporte programado

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Cibely Cavalcanti

A nutrição enteral é indicadas também para pacientes que não querem comer (anorexia, pacientes geriátricos que recusam comer), além de o trato gastrointestinal da paciente estar funcionante. Cateter nasoenteral (a via oroenteral deve ser usada apenas em caso de sinusite bilateral, impossibilidade de colocação do cateter nasal devido a deformidades septais e hipertrofia de estruturas nasais, trauma de face e sangramentos nasais) em posição gástrica (não há comprometimento neuromuscular, risco de refluxo ou broncoaspiração, a paciente está acordada, descartando o uso da via duodenal. Não há fístulas, pancreatite ou cirurgia abdominal, não havendo também a necesidade da via jejunal). Fórmula padrão (não há necessidade de fórmula específica para patologias), polimérica (caso haja diarréia, acrescentar módulos de fibras solúveis/trocar para dieta oligomérica).

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Andre Smaira

Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Nutrição.


Nesse caso a via de acesso para alimentação enteral é a via oral, pois Amanda está consciente. A fórmula usada para tal é a polimérica hiperproteica já que a paciente apresenta capacidade digestora e absortiva normal do trato gastrointestinal.

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