Para Brandão (2004) “A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade” (10p.). O autor comenta que a educação é construída com a intenção de fazer um homem de acordo com as necessidades e interesses da sociedade.
“Assim, quando são necessários guerreiros ou burocratas, a educação é um dos meios de que os homens lançam mão para criar guerreiros ou burocratas. Ela ajuda a pensar tipos de homens. Mais do que isso, ela ajuda a criá-los, através de passar de uns para os outros o saber que os constitui e legitima. Mais ainda, a educação participa do processo de produção de crenças e ideias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto constroem tipos de sociedades.” (Brandão, 2004, 11p.)
Tanto o aluno quanto o professor, alienados, não percebem o quanto produzem e reproduzem ideologias a favor da manutenção dos jogos de poder de uma sociedade capitalista, e assim, mantêm o status quo, servindo à uma sociedade burguesa dominante reproduzindo seus meios de existência, legitimando-os e acatando seus interesses.
“(...) o educador imagina que serve ao saber e a quem ensina mas, na verdade, ele pode estar servindo a quem o constitui professor, a fim de usá-lo, e ao seu trabalho, para os usos escusos que ocultam também na educação – nas suas agências, suas práticas e nas idéias que ela professa – interesses políticos impostos sobre ela e, através de seu exercício, à sociedade que habita. E esta é a sua fraqueza.” (Brandão, 2004, 12p.)
Se o papel da educação fosse o de ensinar o homem a continuar o trabalho da vida, esta não seria necessária da maneira em que está instituída, pois “a própria vida aprende e ensina a sobreviver e a evoluir em cada tipo de ser” (BRANDÃO, 2004, 13p.). Porém há o caráter ideológico na educação, por onde esta “(...) não continua apenas o trabalho da vida, ela se instala dentro de um domínio propriamente humano de trocas: de símbolos, de intenções, de padrões de cultura e de relações de poder”.(BRANDÃO, 2004, 14p.) O caráter ideológico e alienante existente na educação faz-nos encarar as coisas do mundo material de outra maneira. Para Jeffreys (1975), “os fatos da vida são os mesmos, embora pareçam diferentes, quando vistos de ângulos diferentes” (19p.). (fonte: http://infoparaliberdade.blogspot.com/2010/09/alienacao-na-escola.html. Acesso em 31 de outubro de 2018).
Para Brandão (2004) “A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade” (10p.). O autor comenta que a educação é construída com a intenção de fazer um homem de acordo com as necessidades e interesses da sociedade.
“Assim, quando são necessários guerreiros ou burocratas, a educação é um dos meios de que os homens lançam mão para criar guerreiros ou burocratas. Ela ajuda a pensar tipos de homens. Mais do que isso, ela ajuda a criá-los, através de passar de uns para os outros o saber que os constitui e legitima. Mais ainda, a educação participa do processo de produção de crenças e ideias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e poderes que, em conjunto constroem tipos de sociedades.” (Brandão, 2004, 11p.)
Tanto o aluno quanto o professor, alienados, não percebem o quanto produzem e reproduzem ideologias a favor da manutenção dos jogos de poder de uma sociedade capitalista, e assim, mantêm o status quo, servindo à uma sociedade burguesa dominante reproduzindo seus meios de existência, legitimando-os e acatando seus interesses.
“(...) o educador imagina que serve ao saber e a quem ensina mas, na verdade, ele pode estar servindo a quem o constitui professor, a fim de usá-lo, e ao seu trabalho, para os usos escusos que ocultam também na educação – nas suas agências, suas práticas e nas idéias que ela professa – interesses políticos impostos sobre ela e, através de seu exercício, à sociedade que habita. E esta é a sua fraqueza.” (Brandão, 2004, 12p.)
Se o papel da educação fosse o de ensinar o homem a continuar o trabalho da vida, esta não seria necessária da maneira em que está instituída, pois “a própria vida aprende e ensina a sobreviver e a evoluir em cada tipo de ser” (BRANDÃO, 2004, 13p.). Porém há o caráter ideológico na educação, por onde esta “(...) não continua apenas o trabalho da vida, ela se instala dentro de um domínio propriamente humano de trocas: de símbolos, de intenções, de padrões de cultura e de relações de poder”.(BRANDÃO, 2004, 14p.) O caráter ideológico e alienante existente na educação faz-nos encarar as coisas do mundo material de outra maneira. Para Jeffreys (1975), “os fatos da vida são os mesmos, embora pareçam diferentes, quando vistos de ângulos diferentes” (19p.). (fonte: http://infoparaliberdade.blogspot.com/2010/09/alienacao-na-escola.html. Acesso em 31 de outubro de 2018).
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