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Sobre caso concreto civil 2

Victoria faleceu e deixou o marido como beneficiário de seu seguro de vida. Entretanto, a seguradora descobre que a falecida tinha, além do marido, um companheiro. Como a seguradora dever pagar o prêmio do seguro?

Respostas

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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

De acordo com a corrente majoritária, na constância de um casamento anterior, não é possível reconhecer união estável concomitante. Assim, o que se teria é uma relação de concubinato (STJ e Maria Helena Diniz), que é considerada ilícita para fins de proteção do direito de família.

Isto posto, a seguradora não teria descoberto um "companheiro", mas um concubino, pois não seria reconhecida União Estável no presente caso e não poderia sequer ser inserido como beneficiário do seguro de vida, tampouco ratear o valor com o marido, ora beneficiário. 

Entretanto, cumpre destacar que existem outras correntes minoritárias:

Flávio Tartuce (2016): presentes os requisitos da união estável e da boa-fé, deve ser reconhecida a união estável putativa, em analogia ao casamento putativo do art. 1561, do CC;

Maria Berenice Dias (2017): presentes os requisitos da união estável, ainda que paralela ao casamento, deve ser aquela união reconhecida como tal, sendo assegurados direitos como rateio de pensão por morte, seguro de vida e divisão de bens.

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Direito 2015.1 - 1NA

para o esposo legalmente casado

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