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qual são as principais cargas para produção de borracha?

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Milena Ribeiro

Classificações de cargas na indústria da borracha

Com base na cor das cargas

A classificação é uma das mais práticas, segmentada por:

  • Cargas negras (como carbono e grafite);
  • Cargas brancas (como sílicas, silicatos, carbonatos ou talcos, entre outros).

Classificação reforçante

Classificação pelo comportamento do material com o uso de cargas, podendo ser:

  • Reforçante: sílicas, silicatos, carbonato de magnésio e tipos caulinos. Usados por oferecerem elevado grau de reforço.
  • Semi-reforçantes: carbonatos de cálcio e de magnésio – usados por disporem de grau médio de reforço.
  • Inertes ou diluentes: talco, celulose em pó e grafite – não contam com reforço, embora sejam maleáveis, considerados inertes, em dosagens moderadas, e capazes de enfraquecer as propriedades vulcanizadas em altas doses.

Classificação por conta do tamanho das partículas

O tamanho das partículas afeta diretamente nas propriedades mecânicas do produto. O que significa que, quando existe um excesso de partículas (grossas ou finas), as propriedades reológicas podem ser prejudicadas, o que levanta a preocupação com problemas relacionados à dispersabilidade de carga, e, também, à processabilidade dos materiais.

O que ponderar ao escolher cargas na indústria da borracha?

O equilíbrio, como vimos até aqui, é o elemento em comum para qualquer produção que foca em cargas em seus produtos de borracha.

Assim, vale combinar os diferentes tipos de cargas, buscando economizar no investimento, mas sem perder a qualidade das propriedades pretendidas.

Ribeiro também ressalta a importância em buscar uma solução que seja o meio-termo pontual para que, ao ganhar em uma qualidade, outras não se percam no processo.

“Prestar atenção nas propriedades é o segredo, já que as cargas reforçantes, por exemplo, aumentam a viscosidade dos compostos e ajudam na resistência ao rasgamento dos vulcanizados, o que também pode reduzir o alongamento na rotura e a resiliência” explica o engenheiro.

Por isso, convém buscar, sempre, um equilíbrio que reforce as propriedades de maior interesse, mas sem reduzir a qualidade em outros aspectos que podem, até mesmo, desvalorizar o produto.

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