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Produção de sabão e detergente Anderson Sérgio Q. F. Junior Anna Ysraelle Augusto Jacintho Bruna Moreth de Souza Gustavo Alves Vianna Gustavo dos Santos Santiagi Thamiris Elias Cardoso da Silva Alunos: Dizem terem sido os franceses e os alemães foram os primeiros a desenvolver uma técnica de produção; No entanto, no séc I d.C ele já era produzido através da fervura de sebo caprino (gordura) com cinza de faia (álcali); Origem [2], [3] Durante o Movimento Sanitário, em Londres, foi sendo reconhecida a sua importância e ligação no combate a cólera e febre tifoide. O sabão e o detergente são agentes tensoativos: Diminuem a tensão superficial da água; Ajudam a deslocar a sujeira; Apresentam caráter hidrofóbico e hidrofílico. Quem são? [1], [2] Sabões Matéria-prima O sabão pode ser fabricado de diferentes formas. Por isso, separamos, nesse estudo, por: Essenciais: óleos, gorduras e álcalis; Adicionais: resinas, substâncias de recheio, corantes e perfumes; Auxiliares de processo: a água e o cloreto de sódio são os principais. [1] Óleos e gorduras Dividem-se entre provenientes de animais e de vegetais; Nas gorduras e nos óleos os ácidos graxos estão em sua maioria esterificados, mas também há alguns livres que precisam passar pelo processo de esterificação; Essas matérias podem sofrer o processo de rancificação, tornando-se ácidos além do aceitavél e, assim sendo, devem ser eliminados do processo [1], [2] [1] [2] Diagrama [1] Hidróxidos Atualmente, utiliza-se mais hidróxido de sódio do que de potássio, obtido através da eletrólise de soluções aquosas de cloreto de sódio: Ao serem misturados com os óleos e gorduras, iniciam o processo de saonificação; [1], [2] [2] [2] Diagrama [1] Processos Na indústria, atualmente, os processos mais utilizados são: De caldeira/ em batelada, no qual é feita a saponificação direta da gordura; e E a saponificação alcalina contínua, com controle automático (usada também para detergentes). [3] Saponificação direta da gordura Trata-se de uma reação da gordura com álcali liberando sabão e glicerina; É usado por pequenas fábricas ou para obter produtos específicos, já que tem limitações; [3] A glicerina é um subproduto importante, com diversas utilidades, podendo ser vendido, em sua forma bruta ou purificada, para utilização. Fluxograma [3] Saponificação alcalina contínua Trata-se da hidrólise contínua da gordura para obter ácidos graxos e, depois, neutralizá-los com alcális; Utilizado pelos maiores fabricantes de sabões e detergentes, pois produz cerca de 300 ton/dia. Em caldeiras, essa quantia só seria possível em 2 a 5 dias. [3] Fluxograma [3] Detergentes Matéria-prima É fabricado a partir de derivados do petróleo. Por causa da escassez de óleos e gorduras durante a Segunda Guerra Mundial, os detergentes passaram a ser fabricados enquanto alternativa aos sabões. [3] Processos Sua produção envolve duas etapas: Na primeira, obtém-se o agente tensoativo por síntese orgânica. Através da sulfonação de alcanos de cadeia longa: [3] Ou pela reação de alcenos e álcoois graxos: Impacto ambiental Sabão É um produto biodegradável, mas é um poluidor de águas: Ao ser misturado com a sujeira e depositado nos rios e lagos, gera a eutrofização da água; Provoca a diminuição de oxigênio no meio; Leva microorganismo aeróbicos a morte; Impede a entrada de raios solares na água por um período de 24hrs, em média. [2] Pode ou não ser biodegradável, mas certamente é um poluidor. Quando a base da fabricação era o propeno, não eram biodegradáveis. Atualmente, o Brasil proíbe a sua produção: Detergentes [2] Eram compostos com alquilbenzeno sulfonato de sódio de cadeia ramificada, dificultando a degradação. Após a proibição, passaram a ser compostos alquibenzeno sulfonato de sódio de cadeia linear, tornando-se biodegradáveis: Bibliografia 1) CAOBIANCO, G. PRODUÇÃO DE SABÃO A PARTIR DO ÓLEO VEGETAL UTILIZADO EM FRITURAS, ÓLEO DE BABAÇU E SEBO BOVINO E ANÁLISE QUALITATIVA DOS PRODUTOS OBTIDOS. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA – EEL/USP, 2015. 2) GINO ZAGO NETO, O.; CLAUDIO DEL PINO, J. TRABALHANDO A QUÍMICA DOS SABÕES E DETERGENTES. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Química Área de Educação Química, [s.d.]. 3)GAUTO, MARCELO; ROSA, GILBER. Química Industrial: série tekne. Porto Alegre: 2013, 2013. p. 235–255
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