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Substitutividade e lide |
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Inércia, substitutividade e definitividade |
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Definitividade e lide |
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Inércia apenas |
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Inércia, contraditório e partes |
Gabarito: Letra B. Inércia, substitutividade e definitividade.
Analisemos as assertivas:
Alternativa A) Incorreta. Como veremos, a substitutividade está correta. Quanto à lide, esta não é essencial, sobretudo quando verificamos casos de jurisdição voluntária, em que não há contraposição dos interesses submetidos ao Poder Judiciário.
Alternativa B) Correta.
Inércia: a jurisdição é inerte, não podendo, em regra, agir a menos que seja provocada, a partir de quando ela poderá agir por impulso oficial. Assim, a jurisdição não é poder para iniciativa de processos (art. 2º, do CPC: "o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.");
Substitutividade: ao exercer a jurisdição, o Estado-Juiz substitui a vontade das partes e determina aquilo que pareça mais adequado ao caso em análise, de acordo com o ordenamento jurídico, considerado como um todo. É a característica que afasta, como regra, a possibilidade de autotutela, em que as partes pessoalmente buscam a satisfação de seus direitos ("justiça com as próprias mãos").
Definitividade: todo processo caminha para a definitividade, por meio de provimento jurisdicional que, esgotados os recursos ou os prazos, bem como superada as possibilidades de ação rescisória ou revisional, tendem a se tornar definitivos, sem possibilidade de modificação (obs: lembramos que, excepcionalmente, o STF trouxe hipótese de impossibilidade de trânsito em julgado: quando se tratar de sentença eivada de inconstitucionalidade).
Alternativa C) Como visto, definitividade é característica, mas lide não.
Alternativa D) Inércia é, mas não apenas, como vimos.
Alternativa E) Inércia é, como vimos. No entanto, partes e contraditório são elementos do processo e não da jurisdição.
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