Princípios do Processo Eletrônico

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Além dos princípios processuais tradicionais, como a eficiência, publicidade e celeridade, a adoção do processo eletrônico nos trouxe alguns novos princípios a serem observados, dentre os quais:

Princípio da Conexão: por se dar em rede, o processo eletrônico viabiliza a interação entre sistemas, informações e pessoas, com acepções tecnológicas e sociais, aproximando universos até então distantes entre si e conectando as partes e o juiz. A conexão existente entre as partes, ou entre elas e o juiz, é, na acepção original de relação processual, estanque, engessada, rígida. O processo em rede flexibiliza e amplia essa conectividade, levando-a distâncias até então inatingíveis.

Princípio da Dupla Instrumentalidade: tambem denominado "subinstrumentalidade processual da tecnologia", esse princípio prevê que a tecnologia deve ser vista como um instrumento a serviço do instrumento , isto é, um instrumento a servço do processo, sendo certo que o próprio processo é um instrumento de pacificação social, sob pena de invalidade da incorporação feita pela tecnologia.

Princípio da Imaterialidade: a imaterialidade do processo eletrônico não se confunde com a simples digitalização dos autos, apresentando-se como verdadeira revolução tecnológica, com vistas à solução jurisdicional mais célere.