O exsudato é produto de uma inflamação. Para simplificar: se não houver inflamação, não há exsudato. A quantidade de exsudato produzido está também relacionada com a extensão da inflamação. Isto se deve ao fato de que o líquido da ferida (exsudato) é o meio de transporte das células que são recrutadas para a área da ferida.
A composição do exsudato em feridas crônicas (por exemplo, úlceras por pressão, úlceras diabéticas e úlceras vasculares) demonstra que difere marcadamente do fluído em outras feridas agudas. Esta composição é vista como sendo um indicador da cicatrização.
Não é incomum a divulgação do equivocado conceito de que o exsudato é um elemento ruim. Na realidade, sabemos hoje que o exsudato é um auxiliar da cicatrização na medida em que:
evita o ressecamento do leito das feridas
auxilia na migração das células que participam do processo de regeneração dos tecidos
aporta nutrientes essenciais para o metabolismo celular
contribui para a difusão de fatores de crescimento e imunitários
participa do desbridamento autolítico
Embora não se conheça uma medida exata da produção de exsudato na ferida, é universalmente aceito que a superfície da ferida deva ser mantida úmida com álcool para aperfeiçoar o seu tratamento. Qualquer alteração do seu estado de umidade poderia ser visto como sendo nocivo para os tecidos da ferida e adversamente afetando o processo de cicatrização.
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