3. Descreve como ocorre o processo de diferenciação sexual, destacando os principais genes envolvidos no processo.

O primeiro, o sexo genético, é definido pelos cromossomos sexuais, XX em mulheres e XY em homens. O cromossomo Y contém o gene SRY, o qual transcreve um fator proteico chamado de fator determinante testicular (TDF). O TDF inicia a diferenciação para a gônada masculina, o testículo .

Essa diferenciação é devida, provavelmente, à ativação da diferenciação das células de Sertoli . O gene SRY, portanto, é essencial para a masculinização, porém não é suficiente para o sexo masculino, uma vez que outros fatores estão envolvidos na formação do sexo final. Além do SRY, outros genes parecem ser importantes para a determinação do sexo gonadal masculino, como o SOX-9 e o FTZF1, genes autossômicos expressos nas gônadas bipotenciais .

O primeiro é necessário para a diferenciação das células de Sertoli, sendo que sua ausência resulta em um indivíduo fenotipicamente feminino . O último codifica o receptor SF-1, o qual atua na formação da gônada indiferenciada, na regulação da produção de hormônio antimulleriano pelas células de Sertoli e na regulação de diversos outros hormônios nas células de Leydig .

Já o segundo cromossomo X feminino, nas células somáticas, expressa o gene Xist, o qual inativao . A expressão desse gene em homens é muito baixa . Portanto, o segundo cromossomo X feminino é ativo somente em células germinativas, ou seja, a formação de uma gônada feminina depende dos dois cromossomos X e da ausência do cromossomo Y . Então, ao contrário do que se pensava, não é somente a ausência do cromossomo Y e, por conseguinte, do gene SRY que originará a gônada feminina.

fonte:https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/46484/TCC%20Gabriela%20Neubert%20da%20Silva.pdf?sequence=1