Sabe-se que a degradação de aminoácidos segue um padrão, apesar de ocorrer por vias diferentes: primeiro o aminoácido é desaminado, e a cadeia carbônica restante é convertida em compostos comuns ao metabolismo de carboidratos e lipídios.
Dessa forma, o excesso de aminoácidos da dieta não é armazenado nem excretado: é convertido em piruvato, oxaloacetato, a-cetoglutarato, etc. Consequentemente, os aminoácidos são também precursores de glucose, ácidos gordos e corpos cetónicos. Podem por isso ser usados também para produção de energia.
Os aminoácidos que podem ser convertidos em piruvato, a-cetoglutarato, succinil-CoA, fumarato e oxaloacetato podem ser utilizados na síntese de glicose, e são ditos glicogênicos. Os demais intermediários do CAC, além do oxaloacetato, atuam estimulando o ciclo para maior formação deste.
Portanto, aminoácidos metabolizados a acetoacetato e acetato são considerados cetogêncios, já que nos animais não há uma forma de converter uma molécula de dois carbonos em glicose. O acetil-CoA formado pode ser oxidado a CO2, ou, quando o ciclo do ácido cítrico está restrito, pode ser convertido a acetoacetato e lipídios, que podem liberar corpos cetônicos no fígado, pela conversão do acetoacetil-CoA em acetona e b-hidróxido butirato.
Fonte:
http://www.lbqp.unb.br/bioq/htm/textos_explic/deg_aas.htm
http://homepage.ufp.pt/pedros/bq/ureia.htm
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdeIAJ/metabolismo-aminoacidos
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