Seleção chase-away

Segundo a teoria chase-away, a evolução de ornamentos extremos em machos e exibições de corte podem se originar da exploração de preferências sensoriais preexistemtes nas fêmeas. O macho pode induzir fêmeas para que se acasalem com ele, mesmo que este não ofereça benefícios materiais e/ou genéticos oferecidos por outros machos da mesma espécie.

A propagação desses machos ao longo do tempo, criaria uma seleção sobre fêmeas, favorecendo aquelas sensorialmente resistentes às características de exibição pouco atrativas. Enquanto essas fêmeas com limiar mais resistente a resposta sexual à condição exploradora se propagam, a seleção favoreceria machos capazes de superar a resistência das fêmeas, o que poderia ser alcançado através de mutações que gerassem ornamentações cada vez mais extravagantes nos mesmos. Isso geraria um ciclo crescente de resistência de fêmeas e exagero dos machos em relação a características esseciais, levando à evolução de características custosas e sem valor real às fêmeas.

Fonte: Comportamento Animal. John Alcock