a) A MP é válida constitucionalmente, diante do que dispõe o art. 62 e seu parágrafo 2º da Constituição Federal, por possuir força de Lei a partir da sua edição. O STF também atribui esse entendimento à MP, estando, portanto, garantida pelo princípio da legalidade, imposta no art. 150, I, CF.
b) O II, IE, IOF e IMPOSTO DE GUERRA e IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS, terão cobrança imediata das alíquotas majoradas. O IPI respeitará o princípio da anterioridade nonagesimal. Quanto aos demais, a majoração passará a produzir seus efeitos somente no exercício seguinte e após decorridos 90 dias da publicação. Ou seja, deverão respeitar o princípio da anterioridade do exercício e o nonagesimal. É o que determina o parágrafo 2º do art. 62, em combinação com o art. 150, III, "b" e "c" e parágrafo 1º da CF.
c) Se tivesse sido rejeitada a MP em 20/03/2012, todas as relações jurídicas ocorridas antes dessa data até sua edição (ext-tunc), apenas pelas pessoas atingidas por ela, seriam mantidas, a fim de assegurar à segurança jurídica e o direito adquirido, nos termos do art. 5º, XXXVI e parágrafo 11º do art. 62, todos da CF.
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