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Como ocorre a epilepsia fisiologicamente?

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Débora Vilas Boas

Epilepsia é um transtorno neurológico crônico em que o paciente apresenta crises epilépticas recorrentes sem a pronta identificação de fatores causais como febre, distúrbios hidroeletrolíticos, intoxicações, AVC, TCE, meningite e anoxia. Nessas situações, o paciente pode apresentar uma crise epiléptica reativa, o que não significa que tenha ou que vá desenvolver epilepsia.

Os sinais nervosos são transmitidos de um neurônio (célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso) para o seguinte através de junções interneuronais chamadas sinapses.Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente. (GUYTON et al, 2002)

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Andre Smaira

A epilepsia ou popularmente chamada de convulsão, se tornou um dos acontecimentos mais dramáticos para a medicina e para as vítimas que sofrem deste mal.


Sob aspecto fisiológico, os focos epileptogênicos geram ondas elétricas de alta voltagem em neurônios e que afetam a rede neuronal motora e, claro, por consequência, músculos. A caracterização fisiopatogênica da epilepsia é clássica e pode ser definida pela despolarização de neurônios excitatórios que deixam de ativar interneurônios inibitórios ou por alterações dos canais iônicos. Há uma dispersão da descarga, o que aumenta a entrada de cálcio nos terminais neuronais e isto promove a liberação de neurotransmissores excitatórios nas sinapses excitatórias. Este fenômeno é conhecido por "potenciação pós tetânicas". Envolve entrada de cálcio por canais voltagem dependentes e via receptor do glutamato (NMDA - N-metil-D-aspartato). Basicamente, isto reflete em vias neuromusculares excitatórias, promovendo primeiro a rigidez e depois os abalos rítmicos, característicos.

Fonte: http://fisiologia-patologia.blogspot.com/2010/02/fisiologia-da-epilepsia.html

Acesso em 14 set. 2018.

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RD Resoluções

A epilepsia ou popularmente chamada de convulsão, se tornou um dos acontecimentos mais dramáticos para a medicina e para as vítimas que sofrem deste mal.


Sob aspecto fisiológico, os focos epileptogênicos geram ondas elétricas de alta voltagem em neurônios e que afetam a rede neuronal motora e, claro, por consequência, músculos. A caracterização fisiopatogênica da epilepsia é clássica e pode ser definida pela despolarização de neurônios excitatórios que deixam de ativar interneurônios inibitórios ou por alterações dos canais iônicos. Há uma dispersão da descarga, o que aumenta a entrada de cálcio nos terminais neuronais e isto promove a liberação de neurotransmissores excitatórios nas sinapses excitatórias. Este fenômeno é conhecido por "potenciação pós tetânicas". Envolve entrada de cálcio por canais voltagem dependentes e via receptor do glutamato (NMDA - N-metil-D-aspartato). Basicamente, isto reflete em vias neuromusculares excitatórias, promovendo primeiro a rigidez e depois os abalos rítmicos, característicos.

Fonte: http://fisiologia-patologia.blogspot.com/2010/02/fisiologia-da-epilepsia.html

Acesso em 14 set. 2018.

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