(I) Nos contratos de execução instantânea é possível a resolução dos pactos se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.
(II) A aplicação da teoria da imprevisão no universo obrigacional difere daquela aplicada ao universo contratual, pois neste o resultado será sempre a revisão do pacto.
(III) A aplicação da teoria da imprevisão, tanto no universo obrigacional como no contratual, gerará a possibilidade de revisão ou resolução do pacto.
(IV) O debate a respeito dos vícios redibitórios não é estranho à aplicação da teoria da imprevisão. Estão certas as assertivas:
GABARITO: APENAS A ASSERTIVA III ESTÁ CORRETA.
Analisemos cada uma:
I) INCORRETA. Art. 478, do CC: Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
II) INCORRETA. Arts. 478 a 480, do CC:
III) CORRETA: Arts. 478 a 480, do CC:
"Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato.
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva."
II) INCORRETA.
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