O Direito Público é orquestrado por regras jurídicas e procedimentais para interpor, mediar ou dirimir quaisquer tipos de controvérsias entre partes em posições desiguais, neste caso a pessoa jurídica de direito público, que representa a massa social formada pela população, enquanto que o Direito Privado orquestra suas regras jurídicas para dirimir conflitos ou interesses entre partes de igual relevância valorativa jurídica, isto é, pessoas jurídicas ou pessoas físicas.
É importante lembrar que em relação aos conceitos supracitados nesta relevante questão incidem circunstancialmente a estas áreas jurídicas muitas controvérsias doutrinárias acerca da relevância e atuação correta de cada uma.
“O direito público tem por objeto principal a regulação dos interesses da sociedade como um todo, a disciplina das relações entre esta e o Estado, e das relações das entidades e órgãos estatais entre si. Tutela ele o interesse público, só alcançando as condutas individuais de forma indireta ou reflexa. É característica marcante do direito público a desigualdade nas relações jurídicas por ele regidas, tendo em conta a prevalência do interesse público sobre os interesses privados.
(...)
O direito privado tem como escopo principal a regulação dos interesses particulares, como forma de possibilitar o convívio das pessoas em sociedade e uma harmoniosa fruição de seus bens. A nota característica do direito privado é a existência de igualdade jurídica entre os polos das relações por ele regidas.” (Direito Administrativo Descomplicado. 21ª ed. pg. 1-2)
Nessa linha, podemos dizer que o Direito Constitucional, o Direito Administrativo e o Direito Tributário são ramos do Direito Público. Direito Civil e Direito Empresarial são típicos ramos do Direito Privado.
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