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FAÇA UMA ANÁLISE DO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL SEGUNDO KEYNES.

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Andre Smaira

CONTEXTUALIZAÇÃO

John Maynard Keynes foi um pensador, economista e empresário britânico que viveu entre os séculos XIX e XX. Foi um importante autor que contribuiu para o desenvolvimento do pensamento econômico, principalmente aquele que remonta ao contexto da crise de 1929 e ao Acordo de Bretton Woods, em que muitas nações passaram a enxergar com outros olhos a ideia de controlar os fluxos de capital do capitalismo como forma de reduzir as crises sistêmicas do sistema. O agrupamento das ideias do autor é conhecido como doutrina keynesiana, ou keynesianismo, que relaciona o bem-estar social com a participação do Estado na economia.


RESOLUÇÃO

As ideias de Keynes ganharam reconhecimento principalmente porque ele se contrapunha às principais ideias da economia ortodoxa de sua época. O autor colocava em xeque a ideia do liberalismo da capacidade da economia capitalista de se autorregular, e indicava que o Estado poderia ser um importante agente tomador de decisões relacionadas à economia. Não seria um Estado tão forte quanto o que é presente na teoria marxista, todavia. Keynes ganhou reconhecimento após uma série de governos passarem a tomar medidas econômicas e políticas que fugiam à regra liberal que prevalecia desde o início do século XX. Muitas destas ideias vieram de um importante livro que escreveu, chamado de “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”. No geral, as ideias desta obra indicaram que o Estado poderia estar, sim, mais presente na economia, principalmente em setores em que a iniciativa privada não mantinha interesses. E essa ideia da participação do Estado em setores da economia, para promover o lado social da economia, fez surgir o que se conhece como Estado de bem-estar social. Este conceito diz respeito ao funcionamento de um Estado que seja capaz de garantir os direitos sociais, políticos, econômicos da população; sendo, portanto, um Estado que garanta que a população possa ter acesso à serviços públicos em parceria com a atuação das empresas privadas e dos sindicatos e demais associações.


CONCLUSÃO

Keynes foi um autor muito importante para o pensamento econômico e suas ideias contribuíram para a expansão do leque de opções que as nações passaram a ter ao enxergar momentos de crise. Suas ideias, opostas ao liberalismo, colocavam em xeque a real capacidade da economia e da esfera privada de regular e equilibrar o funcionamento do capitalismo. O Estado de Bem-estar social foi um conceito que surgiu a partir das ideias keynesianas porque indicaram um Estado participativo, principalmente por ser capaz de garantir os direitos sociais aos indivíduos, o que antes não era considerado como essencial para que os agentes exercessem a atividade da cidadania.


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Andre Smaira

CONTEXTUALIZAÇÃO

John Maynard Keynes foi um pensador, economista e empresário britânico que viveu entre os séculos XIX e XX. Foi um importante autor que contribuiu para o desenvolvimento do pensamento econômico, principalmente aquele que remonta ao contexto da crise de 1929 e ao Acordo de Bretton Woods, em que muitas nações passaram a enxergar com outros olhos a ideia de controlar os fluxos de capital do capitalismo como forma de reduzir as crises sistêmicas do sistema. O agrupamento das ideias do autor é conhecido como doutrina keynesiana, ou keynesianismo, que relaciona o bem-estar social com a participação do Estado na economia.


RESOLUÇÃO

As ideias de Keynes ganharam reconhecimento principalmente porque ele se contrapunha às principais ideias da economia ortodoxa de sua época. O autor colocava em xeque a ideia do liberalismo da capacidade da economia capitalista de se autorregular, e indicava que o Estado poderia ser um importante agente tomador de decisões relacionadas à economia. Não seria um Estado tão forte quanto o que é presente na teoria marxista, todavia. Keynes ganhou reconhecimento após uma série de governos passarem a tomar medidas econômicas e políticas que fugiam à regra liberal que prevalecia desde o início do século XX. Muitas destas ideias vieram de um importante livro que escreveu, chamado de “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”. No geral, as ideias desta obra indicaram que o Estado poderia estar, sim, mais presente na economia, principalmente em setores em que a iniciativa privada não mantinha interesses. E essa ideia da participação do Estado em setores da economia, para promover o lado social da economia, fez surgir o que se conhece como Estado de bem-estar social. Este conceito diz respeito ao funcionamento de um Estado que seja capaz de garantir os direitos sociais, políticos, econômicos da população; sendo, portanto, um Estado que garanta que a população possa ter acesso à serviços públicos em parceria com a atuação das empresas privadas e dos sindicatos e demais associações.


CONCLUSÃO

Keynes foi um autor muito importante para o pensamento econômico e suas ideias contribuíram para a expansão do leque de opções que as nações passaram a ter ao enxergar momentos de crise. Suas ideias, opostas ao liberalismo, colocavam em xeque a real capacidade da economia e da esfera privada de regular e equilibrar o funcionamento do capitalismo. O Estado de Bem-estar social foi um conceito que surgiu a partir das ideias keynesianas porque indicaram um Estado participativo, principalmente por ser capaz de garantir os direitos sociais aos indivíduos, o que antes não era considerado como essencial para que os agentes exercessem a atividade da cidadania.


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Andre Smaira

CONTEXTUALIZAÇÃO

John Maynard Keynes foi um pensador, economista e empresário britânico que viveu entre os séculos XIX e XX. Foi um importante autor que contribuiu para o desenvolvimento do pensamento econômico, principalmente aquele que remonta ao contexto da crise de 1929 e ao Acordo de Bretton Woods, em que muitas nações passaram a enxergar com outros olhos a ideia de controlar os fluxos de capital do capitalismo como forma de reduzir as crises sistêmicas do sistema. O agrupamento das ideias do autor é conhecido como doutrina keynesiana, ou keynesianismo, que relaciona o bem-estar social com a participação do Estado na economia.


RESOLUÇÃO

As ideias de Keynes ganharam reconhecimento principalmente porque ele se contrapunha às principais ideias da economia ortodoxa de sua época. O autor colocava em xeque a ideia do liberalismo da capacidade da economia capitalista de se autorregular, e indicava que o Estado poderia ser um importante agente tomador de decisões relacionadas à economia. Não seria um Estado tão forte quanto o que é presente na teoria marxista, todavia. Keynes ganhou reconhecimento após uma série de governos passarem a tomar medidas econômicas e políticas que fugiam à regra liberal que prevalecia desde o início do século XX. Muitas destas ideias vieram de um importante livro que escreveu, chamado de “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”. No geral, as ideias desta obra indicaram que o Estado poderia estar, sim, mais presente na economia, principalmente em setores em que a iniciativa privada não mantinha interesses. E essa ideia da participação do Estado em setores da economia, para promover o lado social da economia, fez surgir o que se conhece como Estado de bem-estar social. Este conceito diz respeito ao funcionamento de um Estado que seja capaz de garantir os direitos sociais, políticos, econômicos da população; sendo, portanto, um Estado que garanta que a população possa ter acesso à serviços públicos em parceria com a atuação das empresas privadas e dos sindicatos e demais associações.


CONCLUSÃO

Keynes foi um autor muito importante para o pensamento econômico e suas ideias contribuíram para a expansão do leque de opções que as nações passaram a ter ao enxergar momentos de crise. Suas ideias, opostas ao liberalismo, colocavam em xeque a real capacidade da economia e da esfera privada de regular e equilibrar o funcionamento do capitalismo. O Estado de Bem-estar social foi um conceito que surgiu a partir das ideias keynesianas porque indicaram um Estado participativo, principalmente por ser capaz de garantir os direitos sociais aos indivíduos, o que antes não era considerado como essencial para que os agentes exercessem a atividade da cidadania.


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