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Aula 9 - Alternativas Tecnologicas para a Cadeia de Suprimentos

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Supply Chain Management
Aula 9
Alternativas Tecnológicas para a Cadeia de Suprimentos
Objetivos Específicos
• Identificar a importância da tecnologia para a gestão de cadeia de suprimentos 
e integração dos fluxos de informação.
Temas
Introdução
1 ERP – Enterprise Resource Planning: como escolher um software?
2 Softwares de aplicação específica
3 Os sistemas baseados na web
Considerações finais
Referências
Professor
Marco Antonio da Silva
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Supply Chain Management
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Introdução
O perfil consumidor muda a todo o momento e isso gera a necessidade de mudanças 
nas empresas, que procuram melhorar sempre na busca da satisfação do consumidor. Essas 
empresas contam com um aliado importante para a gestão e o planejamento da Cadeia de 
Suprimentos, o sistema ERP - Enterprise Resource Planning. Ele é responsável por analisar 
dados e transformá-los em planejamento de compras, suprimentos, produção e distribuição, 
controlando a demanda.
Esses sistemas geram uma incrível agilidade nos processos, são capazes de interligar 
a cadeia de suprimentos interna à externa e controlam todas as operações presentes na 
cadeia. São sistemas que interagem com outros sistemas por meio de interfaces e, com o 
avanço da internet, a velocidade das informações é ainda mais rápida. O ERP e a interface com 
outros sistemas específicos controlam o relacionamento entre a empresa e seu fornecedor e 
empresa e seus clientes.
1 ERP – Enterprise Resource Planning: como escolher um 
software?
Se a Cadeia de Suprimentos trabalha para movimentar produtos acabados pode-se 
considerar que os softwares de gestão são uma extensão da Cadeia de Suprimentos. Pensando 
na melhoria contínua, não poderia ser diferente. Você concorda? Imagine como seria a 
eficiência do controle de entrega de pedidos desde o momento em que o fornecedor entrega 
a matéria-prima ao fabricante até que o produto acabado tenha sido entregue ao consumidor 
se esse controle fosse 100% manual. O nível de satisfação do cliente seria baixíssimo. 
Atualmente o ERP é o sistema de planejamento de recursos do negócio mais usado no 
planejamento da Cadeia de Suprimentos. As empresas que investem na implantação do ERP 
certamente conseguem ser notadas por seus clientes, por serem capaz de agregar valor aos produtos.
Um grande varejista de atuação nacional precisa saber o que, onde, quanto 
e para que cliente entregar. Considerando que os clientes estão espalhados 
pelo Brasil todo, imagine se esse controle de distribuição nacional fosse feito a 
partir de uma planilha em uma prancheta. Você é capaz de imaginar o tempo 
total gasto para atender um pedido? E para atender pedidos de 20 clientes ao 
mesmo tempo? Não dá para imaginar.
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Por isso, transformar uma demanda antecipada em planejamento por meio de um 
sistema ERP permite saber, por exemplo, quantos produtos devem estar em cada lugar e em 
que prazo. O sistema é desenvolvido para elaborar esse controle de maneira muito eficiente 
e segura. No mais, o sistema vai gerar transparência no desenvolvimento dos processos.
O fluxo básico do planejamento do sistema são os inputs de dados históricos e de 
previsão de vendas que serão gerenciados por um dos módulos que, como resultado, planeja 
a necessidade de distribuição de produtos.
O módulo de gerenciamento do planejamento de distribuição – Distribution Requirements 
Planning (DRP) – interage com o módulo seguinte, o Programa Mestre de Produção (MPS), 
que calcula quando a produção deverá ocorrer para que o DRP seja cumprido. Resumindo, a 
empresa sabe exatamente quando produzir.
Figura 1 – Interatividade dos Módulos DRP e MPS
Fonte: Do autor (2013)
Se o módulo MPS indica quando a produção deve ocorrer, você não acha que em algum 
momento o fabricante precisará saber que materiais vai necessitar comprar para a produção 
e se conseguirá realizar os trabalhos? E como o sistema atua para responder a essas perguntas? 
Você é capaz de responder?
O ERP, por meio de inputs no módulo MPS, envia dados para outros dois 
módulos responsáveis por outra etapa do planejamento da Cadeia de 
Suprimentos. Note que o sistema ERP é composto por módulos.
O módulo Planejamento da Necessidade de Materiais é responsável por garantir a 
aquisição dos materiais sem comprometer a produção. O planejamento de materiais é gerado 
a partir de inputs no módulo MPS e, para saber se as instalações dão conta de produzir o 
Módulo MRP, envia dados ao módulo Planejamento da Capacidade de Curto Prazo (CPR), 
responsável por verificar se as instalações são suficientes para realizar a produção.
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Mas se o ERP é eficiente na organização e no planejamento internos dos fluxos da Cadeia de 
Suprimento de uma empresa, como planejar processos logísticos externos nos quais estão inseridas 
várias empresas? Até aqui sabemos que o ERP controla fluxos internos de uma única empresa.
Como a Cadeia de Suprimentos exige flexibilidade, é essencial que haja integração das 
informações geradas pelos diversos ERPs utilizados pelos participantes da cadeia. Mas como 
integrar ERPs instalados em empresas que, embora estejam dentro de uma mesma cadeia, 
são parceiros e não são a mesma empresa? As empresas fazem isso integrando informações 
entre os sistemas das empresas.
E você acha que há um sistema que dá conta de juntar informações em diversos parceiros 
e fazer um planejamento de forma integrada? Um programa que junte todos os ERPs? Se 
você responder que sim, acertou!
O Planejamento e Programação Avançados (APS) é um sistema desenvolvido para gerar 
interatividade de informação entre as Cadeias de Suprimentos e para isso trabalha com as 
redes de instalações da Cadeia de Suprimentos. 
E como o APS faz isso? Na verdade, o APS processa os planejamentos inseridos nos 
ERPs e, de forma automática, inclui outros planejamentos que juntos combinarão uma série 
de previsões com os recursos da Cadeia. Por isso, a configuração de um APS significa uma 
descrição detalhada da Cadeia de Suprimentos.
E que planejamento são gerados a partir dessa combinação de dados?
• Planejamento de materiais que orienta as decisões sobre os insumos que devem ser 
comprados e em que momento a compra deve ser efetivada. ;
• Planejamento de compras que orienta sobre os lead time, lotes econômicos e demais 
estruturas dos itens a serem fornecidos para cada participante;
• Planejamento de atendimento que visa garantir o tempo de atendimento segundo a 
solicitação do cliente.
2 Softwares de aplicação específica
Será que a Cadeia de Suprimentos – dinâmica como é – tem necessidades que podemos 
chamar de específicas? Se está em constante evolução, deve se adaptar as novas realidades 
do mercado, não?
Para atender às necessidades específicas, outros sistemas foram desenvolvidos para 
dar suporte na gestão de algumas etapas da Cadeia de Suprimentos. Um exemplo disso é o 
Warehouse Management System (WMS), um sistema de gerenciamento de estoque dedicado 
a essa etapa operacional, mas que da mesma forma integra informações pensando no ganho 
da cadeia como um todo.
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E o que esse sistema de fato faz? Você pode responder?
Vamos lá! O WMS tem como foco as operações de armazenagem, atuando na gestão e 
planejamento do recebimento dos produtos, preparação dos pedidos, manuseio de materiais 
e ainda gerenciamento das cargas, inclusive nas áreas de embarque perto dos depósitos.
E se uma empresa necessitar controlar a atividade do transporte? Há alguma solução? 
Para isso, ela pode contar com um sistema de gerenciamento de transporte. O Transport 
Management System (TMS) planeja e controla o fluxo de entregas por meio do gerenciamento 
do transportador e ainda contribui para a avaliação do consumo.
E quem deve ser o foco de tanta tecnologia a favor do planejamento daCadeia de 
Suprimentos? O cliente, é claro! E como planejar o desempenho da cadeia junto ao cliente? 
Como medir sua satisfação? É possível gerenciar todas as atividades relacionadas com o 
cliente desde a venda, passando por serviços até o suporte ao cliente?
O Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (CRM) é responsável por isso e para 
atingir seus objetivos o sistema integra todas essas atividades. 
Que tal você pesquisar mais sobre o assunto? Acesse o link disponível na 
midiateca e conheça de que maneira os programas geram satisfação do cliente 
e qualidade no atendimento.
E qual a importância do fornecedor nesse processo de planejamento? Como parte 
integrante da Cadeia de Suprimentos, é necessário também medir o relacionamento entre 
empresa e seus fornecedor(es).
E para medir o relacionamento com o fornecedor uma empresa tem o Gerenciamento 
do Relacionamento com o Fornecedor (SEM), que engloba compras, serviços e suporte.
Diante de tanta tecnologia, é de se esperar que cada vez mais existam sistemas de 
gestão que permitam controlar o fluxo de matérias e o movimento de estoques. E o avanço 
tecnológico não para por aí. O que mais podemos mostrar em termos de tecnologia para a 
Cadeia de Suprimentos? Você pode citar outra ferramenta tecnológica?
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3 Os sistemas baseados na web
Quanto a internet representa atualmente em disponibilidade de 
informação geral? O quanto ela facilita a sua, a minha vida e a vida das outras 
pessoas? Dá para pensar, em um curto espaço de tempo, em um mundo sem 
acesso à web?
Com o avanço da tecnologia, os sistemas de gestão da Cadeia de Suprimentos vão se 
transformando e impactando o cotidiano das empresas. Se em nossas vidas a internet causa 
mudanças radicais, imagine no mundo corporativo!
A Cadeia de Suprimentos exige uma gestão de operações planejadas de maneira cada vez 
mais precisa e veloz, convertendo agilidade em ganhos para o consumidor e reduzindo custos 
ao longo de uma série de processos operacionais logísticos que competem entre si no mercado.
A internet tornou-se um meio de comunicação globalizado para a coordenação do 
trânsito de produtos ao longo da Cadeia. Você consegue imaginar quanto a internet agilizou 
o fluxo de informação nos processos de demanda? A Figura 2 nos mostra como funciona o 
sistema de intercâmbio eletrônico de dados, dividido nas etapas de fluxo de gerenciamento, 
fluxo de demanda e fluxo de caixa.
Figura 2 – Fluxo de Informação nos processos
Fonte: Do autor ( 2013). 
Acesse a midiateca e veja outros cases de sucesso envolvendo Electronic 
Data Interchange (EDI) e aprenda mais sobre o sistema de intercâmbio de 
dados. Aproveite para pesquisar empresas nacionais ou não que se beneficiaram 
do EDI reduzindo custos e evitando retrabalho.
A internet pode distribuir algum produto? É possível usá-la para levar um produto ao 
consumidor?
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Pois é, não para por aí. Sabia que muitos produtos são distribuídos pela internet? Ficou 
curioso? Sabe citar ao menos três?
Livros, fotos, músicas, jornais, entre outros, são produtos que podem ser distribuídos 
pela internet. A questão envolvendo a internet é que ainda não se tem uma padronização na 
compactação dos dados. Mas vamos chegar lá!
De olho no que a internet já representou e no quanto ainda vai evoluir, sabemos que ela 
está modificando o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e mudanças que anteriormente 
ocorriam em nível operacional agora interferem no planejamento. Além disso, as empresas 
estão trocando previsões e planejamento de produção por informação de necessidade de 
produto em tempo real.
E para onde a internet pode levar a eficiência da Cadeia de Suprimentos?
As rotinas para o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos estarão inseridas na internet 
e isso permitirá a comunicação entre programas. As transações serão automáticas e muito 
rápidas e ainda estão fora da percepção humana.
Considerações finais
O que a tecnologia fez pela Cadeia de Suprimentos das empresas? Deu a oportunidade 
de as empresas criarem o diferencial tão procurado pelo mercado. Investir em sistemas de 
controle e gestão de processos altera as rotinas operacionais das empresas e produz ganhos, 
uma vez que o intercâmbio de dados é gerado por sistemas integrados com mais intensidade 
ainda em sistemas via internet, que atualmente possibilita até a distribuição de produtos 
como por exemplo livros e jornais. O mercado oferece uma lista de opções quando o assunto 
é sistema de gestão, com o objetivo de monitorar suprimentos, produção, armazenagem e 
distribuição. ERP, WMS, TMS e sistemas por internet são responsáveis pelos ganhos da Cadeia 
de Valor e quem leva vantagem nisso somos nós, consumidores.
Referências
CAMPOS, L. F. R. Supply Chain: uma visão gerencial. IBPEX, 2009.
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, planejamento 
e operação. São Paulo: Pearson, Prentice Hall , 2003.
TAYLOR, D. A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva gerencial. São Paulo: 
Pearson, 2005.
	Introdução
	1 ERP – Enterprise Resource Planning: como escolher um software?
	2 Softwares de aplicação específica
	3 Os sistemas baseados na web
	Considerações finais
	Referências

Outros materiais