Direito Penal
O princípio da intervenção mínima menciona que é legítima a intervenção penal apenas quando a criminalização de um fato se constitui meio indispensável para a proteção de um bem jurídico. Dessa maneira o direito penal é a ultima ratio. Já o princípio da Fragmentariedade menciona que deverá haver a aplicação do direito penal somente quando os outros ramos jurídicos não tiverem sido eficientes na transgressão de uma norma legal. Desse modo, observa-se que nem todo ilícito civil ou administrativo é ilícito penal, mas todo ilícito penal também é ilícito cível e administrativo.
O princípio da bagatela ou da insignificância menciona que quando o bem jurídico lesionado for ínfimo para o direito penal haverá a atipicidade material da conduta do agente, mesmo que haja tipicidade formal, isto é, mesmo que a conduta do agente se enquadre em algum tipo penal (tipicidade formal) o fato cometido não tem relevância para o direito penal (tipicidade material). O Supremo Tribunal Federal menciona que para haver a aplicação do princípio da insignificância o agente criminoso deverá preencher os seguintes requisitos: 1 - a mínima ofensividade da conduta do agente; 2 - a nenhuma periculosidade social da ação; 3 - o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; 4 - a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
É bom lembrar que com a súmula 599 do Superior Tribunal de Justiça não se aplica esse princípio aos crimes contra a administração pública.
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