Pressão inglesa pelo fim do tráfico negreiro e consequente interesse na regularização jurídica das terras por parte dos que já as possuíam ( grandes latifundiários )
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito.O Direito é um conjunto de normas de conduta social imposto coercitivamente pelo Estado para conferir segurança ao cidadão e às suas relações, assim como ao seu patrimônio, seguindo os critérios da justiça, da moral e da ética. Ou seja, trata-se de um instrumento que conserva e regula as estruturas sociais através de um ordenamento jurídico, de forma que, caso o indivíduo faça algo que vá contra o disposto em lei, este deverá responder ao Estado, único que detém o jus puniendi (direito de punir), e que poderá, compelir o agente a responder civil ou penalmente de acordo com o estipulado em lei, visando evitar conflitos e promover a justiça.A Lei de Terras é o nome vulgar da Lei n°601 de 18/09/1850. A mesma consiste na primeira tentativa brasileira para organizar a propriedade privada, uma vez que até então não havia nenhuma legislação sobre a posse de terras. Ela afirmava que nenhuma terra poderia ser adquirida através do trabalho, mas somente através da compra do estado. Nesse contexto, tem-se que a Lei de Terras colaborou para a concentração de grandes propriedades na posse de poucas pessoas, gerando má distribuição de terras e evidenciando a necessidade da reforma agrária.
Além disso, o escravo também jamais teria condições de adquirir a terra e viveria na condição de escravidão para sempre.
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