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Avaliação discursiva

Que o Google é referência em cultura corporativa, todos já sabem. São inúmeros casos que mostram como trabalhar lá é diferente de qualquer outro lugar. Seja pelas dezenas (talvez centenas) de benefícios oferecidos ou pela forma com que a informação é difundida dentro da organização, todos que querem melhorar o ambiente corporativo acabam buscando a empresa do motor de busca mais usado no mundo como exemplo. Quem não conhece a fundo os meandros do Google se vê diante de uma dúvida ao estilo “o que veio antes, o ovo ou a galinha?”. Fica difícil saber se o ambiente de trabalho criou um local propício para surgirem produtos superinovadores, ou se o dinheiro (quase que ilimitado) da empresa permite que a empresa ofereça este ambiente diferenciado. A resposta é dada no livro “Como o Google Funciona”, e não deixa dúvidas: a cultura corporativa do Google não é obra do acaso. Não é divertido por ser divertido. É algo pensado e estruturado. Alguns pontos que me chamam a atenção no livro e que demonstram o quanto o titã do Vale do Silício é realmente inovador e eficaz na gestão das formas de trabalho. 1. Cultura de Dono Um dos capítulos mais interessantes do livro trata da cultura organizacional e de como isso se reflete no trabalho diário dos Googlers — como eles denominam quem trabalha lá. O texto começa com uma história em que um dos fundadores passa por uma experiência ruim ao fazer uma busca usando o próprio motor de busca do Google. Em vez de convocar reuniões, ele coloca uma página impressa no corredor da empresa dizendo “ESTES ANÚNCIOS SÃO HORRÍVEIS”. O que se sucede é que um grupo de pessoas, mesmo não sendo responsáveis por alguma área específica, resolvem o problema e em menos de uma semana apresentam uma solução que até hoje é a base do produto principal da empresa: o Google Adwords. A moral é que ter pessoas que se motivam por desafios e que encaram os problemas com uma mentalidade de dono da empresa é um trunfo imenso. Em um outro trecho, relata-se a repulsa de toda a empresa pelos Hippos, termo em inglês para hipopótamos, mas que no Google significa Highest-Paid Person’s Opinion, ou seja, a opinião da pessoa com o maior salário. Isso significa que o que é importa é a qualidade da ideia, não quem a sugeriu. 2. Distribuição das pessoas no escritório Outro aspecto que se destaca é a maneira como eles preferem que as pessoas sentem no escritório: apinhado ou, digamos, amontoados. “Os escritórios devem ser projetados para maximizar a energia e a interação, não o isolamento e o status” diz uma passagem do livro. Isso ilustra, mesmo que não parece vendo de fora, que o Google não gosta de home office, não gosta de salas para diretores, e não gosta nem de grandes mesas superorganizadas. A empresa promove a bagunça criativa, a troca de energia e confia que seus funcionários superqualificados extrairão deste ambiente algo muito positivo e produtivo. Outro ponto valorizado na organização é a manutenção de times pequenos: segundo os autores, as equipes devem ter um tamanho que torne possível seus membros dividirem duas pizzas sem passar fome e nem sobrar pizza. Times enxutos permitem que haja mais interação entre os membros, que cada um tenha responsabilidades significativas e, principalmente, que os indivíduos se mantenham ágeis. 3. Foco no recrutamento (contratar = coisa mais importante que você faz) Para que toda a estrutura eficaz do Google funcione, não é de se surpreender que um dos pontos principais da cultura organizacional do Google seja o recrutamento de funcionários excepcionais, chamados de “criativos inteligentes”. A empresa prioriza a contratação de engenheiros de software, pois acredita que todos devam ter conhecimento sobre o produto. Essa preferência chega ao ponto de o Google recusar candidatos hiperqualificados apenas por eles não serem engenheiros de software — um deles, segundo os autores, teria fundado o Instagram após ser recusado pelo Google, e vendido a empresa por U$ 1 bilhão para o Facebook anos depois. A cultura da empresa favorece os “animais capazes de aprender”, isto é, funcionários que preferem as montanhas-russas, que conseguem “aprender com grandes mudanças e, ainda, personalidade para amá-las”. Fonte: http://blog.convenia.com.br/o-que-o-google-te-ensina-sobre-cultura-organizacional/ Mediante a leitura deste artigo, na sua opinião e experiência o cultura organizacional da Google é mais favorável ou desfavorável? De que maneira as políticas de RH são impactadas? Que tipo de perfil profissional a cultura organizacional da Google demanda?

💡 3 Respostas

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RD Resoluções

O ambiente de trabalho é muitas vezes associado à rotinas maçantes, estresse e problemas interpessoais. Oferecer uma solução para esses problemas é um investimento cada vez mais recorrente e necessário para empresas, principalmente que trabalham com criação.


Dessa forma, a cultura organizacional da Google é favorável, já que desperta o lado criativo de seus funcionários através do ambiente oferecido, evitando problemas recorrentes de escritórios convencionais. Essa cultura então, combina com perfil do profissional capacitado na área de Engenharia de Software e, além disso, com característica de trabalhar em equipe e se adaptar a mudanças.

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Andre Smaira

O ambiente de trabalho é muitas vezes associado à rotinas maçantes, estresse e problemas interpessoais. Oferecer uma solução para esses problemas é um investimento cada vez mais recorrente e necessário para empresas, principalmente que trabalham com criação.


Dessa forma, a cultura organizacional da Google é favorável, já que desperta o lado criativo de seus funcionários através do ambiente oferecido, evitando problemas recorrentes de escritórios convencionais. Essa cultura então, combina com perfil do profissional capacitado na área de Engenharia de Software e, além disso, com característica de trabalhar em equipe e se adaptar a mudanças.

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Cleonice Oliveira


A sociedade da Informação engloba diversos países e, no Brasil, o Governo e a sociedade precisaram se unir para assegurar que os benefícios trazidos pela Sociedade da Informação alcançassem a todos. O surgimento da Sociedade da Informação promove novas formas de organizar e produzir em escala mundial. Em 1999, foi criado o Programa Sociedade da Informação (SOCINFO), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O grupo de Implantação do Programa Sociedade da Informação, composto por representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, da iniciativa privada e instituições públicas e privadas de ensino, foi quem originou o documento que é conhecido como Livro Verde. Diante disso, disserte sobre a relevância do Livro Verde. 


gostaria de saber a resposta dessa pergunta . de uma avaliação discursiva

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