Administradores Globais e Empregos Globais - Desafio

DESAFIO Um dos efeitos mais nefastos do fenômeno da globalização é a precarização das condições de trabalho. Enquanto alguns países conseguem gerar empregos globais, outros só conseguem produzir cargos mal remunerados, com tarefas com maior grau de periculosidade e que, na maioria das vezes, é uma tarefa monótona, rotineira e alienante. Os empregos globais são aqueles que demandam mão de obra mais qualificada e com potencial para ser utilizada em várias empresas e várias situações. Já os empregos sujos geram somente uma força de trabalho limitada em termos de potencial, pois são utilizados apenas para trabalhos mais operacionais que não demandam qualificação extrema. A luta para minimizar esta desigualdade dos empregos é controvertida, mas continua ocorrendo, principalmente por sindicatos que se veem, cada dia que passa, mais à margem das lutas pelos direitos a melhores condições de trabalho. Imagine que você possui um destes empregos denominados globais, e que você é coordenador de produção de uma empresa que pretende expandir suas operações para um país cuja composição da força de trabalho condiz, em sua maioria, com um perfil de emprego sujo. Você sabe que realmente as condições para expropriação desta mão de obra são mais adequadas para a ampliação da eficiência produtiva da empresa. Mas, por outro lado, você sabe que irá encontrar muita resistência por parte dos sindicatos, pois eles são atuantes na defesa dos direitos globais de emprego, além de influentes articuladores pela antiglobalização. Apesar dos esforços em informar que a sua empresa irá gerar muitas vagas de empregos, há um muro de resistência promovido pelos representantes sindicais que não acreditam que os postos de trabalho gerados por esta empreitada serão de boa qualidade. O que você faria para minimizar os efeitos dessa situação? Orientação - Proponha uma alternativa que contemple tanto a vertente empresarial quanto o lado defendido pelo sindicato.