O estado de defesa pode ser decretado pelo Presidente da República, em locais restritos, por tempo determinado, visando a preservação ou o restabelecimento da ordem pública ou da paz social ameaçadas por grave ou iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidade de grandes proporções na natureza.
A decretação do estado de defesa depende da oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional; de decreto do Presidente da República, que determinará as áreas atingidas, bem como o tempo de duração e as medidas coercitivas a serem adotadas; da submissão do decreto ao Congresso Nacional, que rejeitará ou aprovará a decretação do estado de defesa por votação da maioria absoluta de seus membros, no prazo de dez dias.
Fundamentação:
Art. 136, "caput" e §§ 1º a 7º da CF
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Referências bibliográficas:
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 10ª ed. São Paulo: Editora Método, 2006.
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O Estado de Defesa é Decretado pelo Presidente da República (art. 84, IX, da Constituição Federal) após ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional (arts. 90, I, 91, §1º, II e 136, caput, da Constituição Federal).
Após a decretação, o Presidente submete a medida à apreciação do Congresso Nacional no prazo de 24 horas, que decidirá por maioria absoluta (art. 136, §4º, da Constituição Federal)
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
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