A escolha do termo Linguística Cognitiva para nomear um novo paradigma teórico no âmbito da Linguística poderia parecer, a princípio, inadequada. É senso comum na área que a Gramática Gerativa, proposta por Noam Chomsky, revolucionou os estudos linguísticos justamente por ter promovido uma guinada cognitivista em relação ao sistema estruturalista que a precedeu.1 Sendo assim, se a denominação Linguística Cognitiva tivesse sido atribuída ao modelo chomskyano, a escolha provavelmente não teria provocado estranhamento. Além disso, a expressão linguística cognitiva já circulava no cenário linguístico desde os anos 1960, de modo que, ao ser escolhida para designar o campo de estudo estabelecido nos anos 1980, não gozava exatamente do frescor que se poderia almejar. Ainda assim, o termo vingou, estabeleceu-se eficientemente no cenário internacional, e, até por sua compatibilidade com premissas básicas sobre a construção do significado, teve sua legitimidade reconhecida na comunidade acadêmica.
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Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Espanhola
•UNIFAVENI
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