b) No que tange a Análise e Gerenciamento de Risco.
Sabemos que a análise e a mitigação de riscos em um empreendimento são fundamentais para evitar que esse empreendimento sofra com desperdício de recursos e com ameaças em geral. Para tanto, é preciso utilizar ferramentas que auxiliem a identificar, analisar e gerir esses riscos sempre da maneira correta. Considerando o caso em estudo e a Unidade 2 - Levantamento de riscos e ferramentas para gerenciamento de risco (Livro didático Análise e gerenciamento de risco p. 43 – 63). Faça a Matriz de risco:
1. Faça uma lista dos riscos observados no caso assim como um levantando quais ferramentas poderiam utilizar para iniciar o gerenciamento de riscos.
2. Dentre tais ferramentas, explique qual, na opinião do grupo seria a mais indicada para o levantamento dos riscos no Caso em estudo. Justifique sua resposta.
3. Faça a representação gráfica do modelo escolhido e na sequencia aponte os pontos falhos de maneira a evidenciar para aquel
O FMEA (Failure Mode and Effective Analysis) é uma ferramenta de gerenciamento de riscos usada para identificar os riscos, suas causas e propor as soluções mais adequadas para corrigir as falhas.
É uma ferramenta versátil, que pode ser usada para avaliar problemas na produção de produtos ou em processos, sendo chamada, nestes casos de PFMEA (Process FMEA).
Trabalha com três indicadores numéricos:
Estes indicadores recebem pontuações e são utilizados para calcular um quarto índice, chamado RPN (Número de Prioridade de Risco), que indica o grau de urgência em solucionar as falhas.
Esta é uma das principais características desta ferramenta de gestão de riscos, a priorização das falhas a serem resolvidas.
Confira este esquema que ilustra como empregar essa ferramenta de gestão de riscos:
Esta é outra das ferramentas básicas de gerenciamento de riscos. É chamada de Análise Preliminar de Riscos (APR) por ser uma técnica aplicada nas fases iniciais de implementação de novos projetos ou no desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Tem como objetivo principal evitar ocorrências que possam prejudicar a sua execução.
Sua aplicação consiste no preenchimento de uma tabela em que são listadas todas as atividades envolvidas nos processos a serem analisados, listando todos os possíveis riscos relacionados a cada atividade.
Após a identificação dos riscos, deve-se correlacioná-los com suas possíveis causas e consequências, estipulando as medidas necessárias de prevenção, correção ou controle destes riscos.
É uma ferramenta de gerenciamento de riscos muito simples de ser aplicada. Basicamente, consiste em imaginar todas as possíveis situações de risco que podem ocorrer e o que poderia causar cada uma destas situações.
No entanto, para esta metodologia ser eficiente, é preciso contar com uma equipe que tenha profundo conhecimento do fluxo de processos e subprocessos envolvidos, bem como das entradas e saídas.
Assim, são realizadas reuniões com os colaboradores para levantar o máximo possível de informações sobre a realização do projeto. Essas informações, em conjunto com a experiência da equipe, serão utilizadas para a formulação de diversos questionamentos hipotéticos, baseados na pergunta “E se?”, que é a tradução do nome da ferramenta, “what if”.
O objetivo dos questionamentos é imaginar todos os cenários de problemas que podem ocorrer ao longo do projeto e as possíveis soluções para cada situação.
A aplicação da ferramenta se concentra na implantação de medidas preventivas, sem, necessariamente, identificar as causas dos problemas.
O Project Management Body of Knowledge (PMBOK) não se trata, especificamente, de uma ferramenta de gerenciamento de riscos. Na verdade, ele descreve ferramentas, técnicas e as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento de projetos.
Neste contexto, o guia PMBOK também indica o que fazer para tratar dos riscos inerentes a um projeto. Segundo ele, o gerenciamento de riscos é essencial para o sucesso do projeto, permitindo identificar potenciais problemas, preparando-se para solucioná-los.
A análise dos riscos é realizada de duas formas, qualitativa e quantitativa.
A análise qualitativa tem como objetivo a priorização dos riscos com maior probabilidade de impactar nos resultados do projeto.
Os riscos com menor impacto são registrados para observação e monitoramento futuro.
Essa ferramenta de gerenciamento de riscos tem como objetivo identificar as causas primárias dos problemas, removendo as respostas mais imediatas e superficiais.
Sua aplicação é muito simples, consistindo, basicamente, em perguntar, sucessivamente, os porquês do problema, utilizando as respostas para formular a pergunta seguinte.
Apesar do padrão de 5 perguntas, definido pelo criador do método, Taiichi Ono, pai do Sistema de Produção Toyota, nada impede que sejam utilizadas mais ou menos perguntas para se chegar à causa raiz do problema.
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