Itens a serem analisados em cada caso: 1. Bem jurídico protegido; 2. Início da vida extrauterina; 3. Sujeito ativo (concurso de pessoas); 4. Sujei
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho
provoque: (Vide ADPF 54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Ana foi denunciada pela prática do crime tipificado no artigo 124, do
Código Penal, porque, no dia 31.08.2011, na Rua Bahia, 302, teria provocado
aborto em si mesma. De acordo com os autos do processo, teria ingerido
medicamento CITOTEC. O Inquérito Policial foi instaurado a partir de
denúncia feita pelo médico João da Silva, de sorte que consta do caderno
investigatório laudo pericial atestando o abortamento, por meio da ingestão de
medicamento sabidamente abortivo. Outrossim, importante mencionar que
Ana inclusive, confessou a ingestão do medicamento abortivo, comprado pela
"internet", quando ouvida na fase extrajudicial. No dia 25.07.2015, realizou-se
audiência, oportunidade em que o processo foi suspenso por dois anos.
Contudo, mesmo após ter aceitado o benefício previsto no artigo 89, da Lei n.
9099/95, seu advogado Pedro resolveu impetrar Habeas Corpus para que fosse
trancada a ação penal, sob o argumento de que sua conduta seria atípica,
observado que não o ultrapassado o primeiro trimestre da gravidez.
Os: Refletir sobre a concessão ou não da ordem em favor da acusada Ana,
para trancamento de sua ação penal por meio de Habeas Corpus.
💡 1 Resposta
Pietros augusto rodrigues lopes
O habeas corpus não deve ser conhecido, pelo fato alegado, pois não e previsto o aborto até os 3 meses de gravides.
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