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Quais os elementos constitutivos da obrigação?

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Thainá Scarídi

Sujeitos, vínculo jurídico, objeto e causa. Podendo ainda se dividir em: Elemento subjetivo, objetivo, e abstrato.

Fontes:
http://profpatriciadonzele.blogspot.com.br/2011/10/conceito-e-elementos-constitutivos-das.html

http://www.webartigos.com/artigos/elementos-constitutivos-das-obrigacoes/105802/

Espero que lhe ajude!

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Eriko Rego Toth

De maneira objetiva, podemos elencar:

1 - SUJEITOS (ativo e passivo, credor e devedor)

2 - OBJETO (devemos entretanto diferenciar que o obejto da obrigação é a prestação e o obejto da prestação é sempre uma ação ou omissão do devedor: um fazer - inclusive dar - e um não fazer - abstenção - que se prometeu. Ver livro de Paulo Luiz Netto Lobo, Direito das obrigações pagina 14).

3 VÍNCULO JURÍDICO ao qual as partes estão acordadas. É o elo subjetivo jurídico que incide e propicía ao credor cobrar o que é seu e ao devedor quitar o que é devido.

 

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Lourdes Oliveira

  Os elementos constitutivos da obrigação são:
            a) Sujeitos – são as partes na relação obrigacional, que necessariamente se compõem de um credor (parte ativa) e um devedor (parte passiva).
            O credor espera o fornecimento da obrigação pelo devedor, que deverá fazê-lo. Esta limitação na liberdade do devedor (de dar, fazer ou não fazer algo em favor de outrem), pode ter advindo: de sua vontade, de ato ilícito ou de imposição legal.
            Ocorrendo a inadimplência, surgirá para o credor a possibilidade de colher, judicialmente no patrimônio do devedor, recursos para a satisfação de seu direito.
O elemento subjetivo reúne as pessoas que intervém na relação jurídica obrigacional: o sujeito ativo (credor), que pode exigir do sujeito passivo (devedor), o objeto da prestação jurídica. É possível que o sujeito da obrigação seja pessoa física ou jurídica, devendo ser determinado ou determinável (mas no momento do cumprimento da obrigação necessariamente se tornará determinado). Ex. de indeterminação do sujeito ativo: Devedor assina um cheque ao portador, não sabe quem ira recebê-lo no banco, pois o mesmo cheque pode circular na praça sendo neste momento indeterminado, mas no momento em que o portador dirigir-se ao banco para recebê-lo, determina-se aí o credor.
b) Vínculo jurídico – é jurídico porque, sendo disciplinado pela lei, vem acompanhado de sanção (permitir ao credor, através da execução patrimonial do inadimplente, obter a satisfação de seu crédito).
O devedor que descumpre a obrigação se sujeita a ressarcir o prejuízo causado (art. 389 do CC); e, se espontaneamente se recusa a colaborar, vê o credor recorrer ao Judiciário, que ordenará a penhora de seus bens para, com o produto por eles alcançado em praça, satisfazer o seu débito.

Dívida Responsabilidade
Dever que incumbe ao devedor de prestar aquilo que comprometeu. Prerrogativa conferida ao credor, ocorrendo a inadimplência, de proceder à execução do patrimônio do devedor.


A relação jurídica obrigacional nasce da vontade dos indivíduos ou da lei e deve ser cumprida no meio social espontaneamente. A responsabilidade só surge no momento em que a obrigação não é cumprida. Existe tanto obrigação sem responsabilidade (Ex: dívida de jogo e dívida prescrita) quanto responsabilidade sem obrigação (Ex: fiador, avalista).
c) Objeto e causa – a prestação, que consiste em dar, fazer ou não fazer alguma coisa.
A corrente majoritária dos juristas entende que a prestação tem sempre um conteúdo patrimonial, porque, caso contrário, seria impossível reparar perdas e danos no caso de descumprimento. Entretanto, não poderíamos deixar de citar a sábia observação de Gagliano e Pamplona Filho (2003, 33) de que “... prestações há, entretanto, que não são economicamente mensuráveis, embora constituam, inequivocamente, objeto de uma obrigação. É o caso, por exemplo, de alguém se obrigar, por meio de um contrato, a não ligar o seu aparelho de som, para não prejudicar o seu vizinho. A prestação, no caso, não é marcada pela economicidade, e, nem por isso, se nega a existência de uma relação obrigacional”.

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