A lei penal vigente adota a teoria monista ou unitária. Assim, todos aqueles que concorrem para a produção do crime, devem responder por ele. A teoria comporta algumas exceções, como por exemplo, no caso de aborto consentido, a gestante responde por infração ao art. 124 (consentir que outrem lhe provoque) e quem realizou o aborto pelo crime do art. 126 (provocar aborto com consentimento da gestante), nesses casos é aplicada a teoria pluralista, que admite que cada um dos concorrentes responda pela sua própria conduta, pois cada um pratica um crime próprio, autônomo.
No concurso de pessoas há três teorias. A teoria pluralista, dualista e a teoria monista. A teoria pluralista menciona que cada indivíduo deve ser punido pela sua própria conduta, independentemente do crime que em conjunto eles fossem praticar. A teoria dualista menciona que há um crime para os autores e outros para os partícipes. Por fim, a teoria adotada pelo Código Penal é a teoria monista mitigada em que todos que concorrem para o crime incidem nas penas nele cominadas, sendo que, a pena irá mudar de acordo com a culpabilidade de cada um.
Isso pode ser visto com a leitura do artigo 29 do código penal que dispõe: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".
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Direito Penal II
•FACEMP
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