Nulidade se dá por uma grave violação à validade do negócio jurídico enquanto a anuabilidade refere-se à gravidade relativa. O ato é nulo quando existe interesse coletivo que pode ser alegado por qualquer interessado, Ministério Público ou Juiz com reconhecimento de ofício. O efeito é ex tunc por sentença de ação declaratória. O ato nulo é imprescritível e não pode ser validado, insanável. O ato é anulavel quando há interesse particular do prejudicado, entre as partes ou terceiro interessado, que alega a nulabilidade. O efeito é ex nunc por sentença anulatória. O ato anulável prescreve com prazo decadencial de 2 anos ou 4 anos (no caso de fraude contra credor ou vício de consentimento) e pode se tornar válido, sanável.
Segundo Orlando Gomes, a diferença entre os dois vícios de invalidade refere-se ao bem jurídico que visam proteger.
Quando se procura evitar a violação a norma de ordem pública, que tem nítido interesse social, a lei comina a nulidade; ao passo que a tutela de interesse meramente individual, particular, que atine tão-somente ao interesse das partes, dá-se por meio da anulação.
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Direito Civil I
•UNINASSAU MACEIÓ
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