Inicialmente, costuma apresentar-se como uma lesão crostosa ou descamativa na pele com uma base vermelha inflamada, um tumor que cresce ou uma lesão que não cicatriza, formando lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor); pode ocorrer ulcerações com sangramento. Habitualmente, afeta áreas que são mais expostas ao sol, como a face, pescoço, braços, couro cabeludo, dorso, mãos e orelhas.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Patologia Geral.
O carcinoma epidermóide ou carcinoma de células escamosas surge no epitélio superficial e é histopatologicamente caracterizado por ilhas e cordões invasivos de células epiteliais malignas, que mostram diferenciação em direção a uma morfologia escamosa.
Tanto nos tumores superficiais quanto nos profundamente invasivos, as células lesionais geralmente apresentam abundância de citoplasma com núcleos grandes e um aumento da razão núcleo-citoplasma. São vistos graus variados de pleomorfismo celular e nuclear. O produto normal do epitélio escamoso é a ceratina, e "pérolas de ceratina são produzidas por ilhas do epitélio escamoso, que amadurecem para formar um foco redondo e localizado de ceratina. Células solitárias também podem sofrer a ceratinização individual da célula.
O grau histopatológico de um tumor é de alguma forma, relacionado ao seu comportamento biológico. Em outras palavras, um tumor muito parecido com seu tecido de origem parece crescer de modo ligeiramente mais lento e metastatizar mais tardiamente. Tal tumor é chamado de carcinoma de células escamosas "grau baixo", "grau I" ou "bem-diferenciado".
Portanto, um carcinoma bem diferenciado possui características muito parecidas com seu tecido de origem, cresce mais lentamente que tumores carcinomas com pleomorfismo, além disto, há produção de ceratina para formação de um foco redondo e localizado.
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