Estamos falando de débito cardíaco. Sabendo disso o débito cardíaco é igual ao volume sistólico vezes a frequência cardíaca. O volume sitólico é a quantidade de sangue ejetada a cada contração por minuto do miocárdio, sendo assim no primeiro momento este débito cardíaco será influenciado pelo volume sistólico, porém este volume sistólico tende a alcançar um platô aos 60% do Vo2 pico ou 70% do Vo2 pico (para atletas) e a partir deste momento o débito cardíaco passa a ser influenciado pelo aumento da frequência cardíaca, pois o coração a partir do momento que chega ao seu limite de ejeção de sangue, passa a ter que bater em uma quantidade de vezes maior por minuto para conseguir suprir a necessidade das celulas de material nutritivo, sendo assim o coração começa a entrar em um quadro de isquemia (deficit de O2) podendo levar o paciente ao infarto agudo do miocárdio.
Por sua vez, o volume de ejeção, também chamado de volume sistólico, trata-se do volume de sangue bombeado pelo ventrículo cardíaco esquerdo a cada batimento.
Nesse contexto, quando o indivíduo se exercita, seu coração acelera para que mais sangue possa atingir seus músculos. Com isso sua frequência cardíaca e seu volume de ejeção aumentam muito para suprir as demandas do organismo em termos de oxigênio e energia. Pode ser possível que a sua frequência cardíaca dobre com segurança, enquanto a sua pressão arterial pode responder apenas aumentando uma quantidade modesta.
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Fisiologia do Exercício
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