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O punitive demages não é só uma mera indenização por algum tipo de dano moral, mas uma indenização máxima, a fim de assegurar que nunca mais aconteça o dano punido por esta indenização; visa fixar um valor que sirva como um fator de desencorajamento de condutas posteriores semelhantes àquela que chegou ao conhecimento do poder judiciário. No brasil, este tipo de condenação, geralmente, se dá em casos de lesão nos direitos da personalidade que são atrelados aos direitos da dignidade humana, em relações que não são suscetíveis de valor econômico, porque são de caráter moral, ético, subjetivo da boa-fé; somente pode ser aplicado nas situações onde ficar de fato comprovado, dolo, intenção em situações de malicia, fraude, obstinação, opressão...entre outras...
A mera negligencia, na ausência das circunstâncias agravantes, não é razão suficiente para a condenação punitive demages, porém, a negligencia grave, em alguns casos os enseja.
A doutrina dos Punitive Damages, que significa Doutrina dos Danos Punitivos, a indenização decorrente do Dano Moral, deve possuir a seguinte finalidade: compensar a vítima e punir do autor da lesão. Esta doutrina norte-americana em questão, causa enorme divergência doutrinaria, porém já é possível encontrar traços da mesma no judiciário brasileir, por isso a necessidade de seu estudo. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com caráter exploratório fundamentado em base de dados, como: Literatura Latino-Americana, Legislação Brasileira, artigos disponibilizados na Internet, além de literatura que retrate sobre a temática do tema. O trabalho conseguiu constatar que o ordenamento jurídico brasileiro não prevê a reparação do dano moral como um caráter punitivo, conforme prevê a doutrina do Punitive Damages, a legislação pátria contempla a reparação de caráter exclusivamente compensatório, porém alguns tribunais cíveis brasileiros apresentam uma tendência para a aplicabilidade da indenização punitiva.
Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=7051
Punitive damages segundo Judith Martins Costa, é uma dupla indenização, que visa indenizar a parte que teve dano ao seu patrimonio ou sua integridade física ou psíquica, e estabelecer uma espécie de "multa" atribuindo um valor a mais nessa indenização para que a pessoa autora do ato ilícito não venha a praticar novamente o ato que gerou essa necessidade de indenização. Esse valor a mais atribuído ao montante da indenização tem característica puramente de prevenção.
Para ficar mais claro na mente, recomendo a leitura http://www.jf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/article/viewFile/643/823
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