Contestação

A doutrina apresenta dois, são eles:

• o princípio da eventualidade ou concentranção que consiste na preclusão do direito de invocar em fases posteriores do processo matéria de defesa não manifestada na contestação, assim, incumbe ao réu formular de uma só vez, na contestação todas as defesas que dispõe, salvo apenas aquelas que se destinam objeto especifico de outras respostas ou incidentes.
• ônus da defesa especificada  é uma faculdade do réu de criar controvérsia em todos os pontos em que foi demandado na inicial, desta forma, o réu ao utilizar a resposta contestação, deverá, portanto opor se a cada pedido do autor, sob pena de estar consirendo os fatos alegados na petição inicial como verdadeiros.

Esses princípios são muito importantes para o exercício do direito de contraditório e ampla defesa, não os respeitando implicará na preclusão consumativa, ou seja,  não será possível serem alegadas matéria que deveria ser apresentada na defesa em momentos posteriores do processo, pois a instrução processual seguirá o que foi apresentado na petição inicial e na contestação.

A contestação é um ÔNUS, ou seja, o réu contesta se quiser; no entanto, não contestando, será considerado REVEL (art. 319). A contestação não é uma obrigação, um dever. Tampouco é uma faculdade. Ela é, na verdade, um ônus, pois caso o réu deixe de contestar, ocorrerá a REVELIA e, possivelmente (conforme o caso), ele sofrerá os efeitos decorrentes da revelia (presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor na petição inicial). Mas, no entanto, em alguns casos, há revelia sem efeitos.