Por que um caso de anafilaxia sistêmica pode evoluir para óbito?
Por que diferentes tecidos do corpo liberam histamina e outras substâncias que causam uma verdadeira “tempestade” fisiológica que desorganiza todo o funcionamento orgânico, gerando vários sintomas, como bloqueio do fluxo de ar, parada cardíaca e/ou respiratória e choque.
Entendemos por anafilaxia como sendo uma reação alérgica aguda e muitas vezes grave, que começa subitamente, entre menos que um minuto e até umas poucas horas após a exposição a um agente alergênico, ao qual o organismo desenvolveu um tipo de hipersensibilidade.
Sabemos que, um organismo, ao ser exposto a substâncias que ele considera perigosas, provoca ativação do seu sistema imunológico, que produz anticorpos. Porém, alguns organismos respondem com uma reação exagerada do próprio corpo a substâncias ordinariamente inofensivas, produzindo sintomas de alergia. Em geral esses sintomas são apenas incômodos, não causando risco de morte. Contudo, alguns organismos podem desenvolver uma maior hipersensibilidade, tendo reações alérgicas severas que levam à anafilaxia.
A anafilaxia é geralmente desencadeada por um alérgeno específico, mas pode, em condições especiais, ser desencadeada de maneira inespecífica. A anafilaxia é um tipo exagerado de reação alérgica, que produz sintomas mais intensos e pode ser causada por varias substâncias. De acordo com a resposta, mais sensível ou não, do organismo exposto, a anafilaxia pode ser fatal. Quando a anafilaxia atinge diferentes órgãos e tecidos, de maneira sistêmica, o sistema imunológico entra em uma espécie de choque, e isso pode rapidamente levar o indivíduo a morte.
Portanto, uma anafilaxia sistêmica é uma reação alérgica aguda, que ocorre em diversos órgãos e tecidos ao mesmo tempo, levando o sistema imunológico a estado de choque, podendo em pouco tempo desenvolver para uma situação de óbito, dependendo do grau de sensibilidade do organismo.
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