Em seus cadernos de desenhos, Leonardo da Vinci (1452-1519) anotou: “Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza”. Ao observar morcegos, tartarugas ou sementes, o italiano buscava compreender o cosmos e transformar seus princípios em tecnologias que ajudariam o homem. Por meio dessa mecânica sofisticada, inventou os ancestrais do helicóptero, avião, metralhadora ou de teares automáticos, que só ganhariam vida séculos depois de sua morte. Usando os desenhos do engenheiro, arquiteto, matemático e artista, o Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, inaugurou na última semana uma mostra que coloca em prática cerca de 40 dessas ideias que, na época, não passavam de ficção.
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