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Por que o acesso de medicamentos ao SNC é restrito? Justifique. Como a chegada de medicamentos no SNC pode ser alterada?

💡 4 Respostas

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Camila Sousa

Popularmente conhecido como calmante, esses medicamentos são capazes de reduzir a ansiedade, exercendo pouca ou nenhuma atividade sobre as funções motoras ou mentais. Devido suas propriedades farmacológicas, possuem diversas aplicações. Podem ser utilizados no alívio da dor, sendo chamados de analgésicos. Algumas substâncias diminuem a hiperexcitação do Sistema Nervoso Central (SNC), atuando como antiepilépticos. Esses medicamentos são conhecidos como hipnóticos. Desta forma, habitualmente essas drogas são designadas como hipnóticos e sedativos, sendo que a diferença entre uma ação e outra está na dose – doses maiores produzem efeito hipnótico, enquanto doses menores induzem a sedação. Um hipnótico deve produzir o início do sono, bem como a sua manutenção, de uma forma que se assemelhe o máximo possível ao sono natural.

Desta forma, a medida em que se aumenta a dose dos agentes hipnóticos-sedativos, ocorrerá uma depressão gradativa da função do SNC, resultando em efeito sedativo, hipnótico, anestésico, depressão cardiorrespitatória, coma e até a morte. A capacidade de produzir esses efeitos difere para cada tipo de medicamento, em relação à dose e depressão do SNC.

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Andre Smaira

O desenvolvimento de medicamentos para transtornos do SNC enfrenta os mesmos obstáculos formidáveis que outras áreas terapêuticas: custos crescentes de desenvolvimento; novos alvos de drogas com potencial terapêutico não comprovado; e sistemas de saúde e agências reguladoras exigindo demonstrações mais convincentes do valor de novos medicamentos. Testes clínicos extensivos continuam sendo o núcleo do registro de novos compostos; entretanto, os métodos tradicionais de ensaios clínicos estão aquém da superação desses obstáculos ao desenvolvimento.
Os distúrbios mais comuns do SNC direcionados para o tratamento medicamentoso são os processos crônicos, lentamente vitalizantes, manifestados por sinais e sintomas altamente subjetivos e dependentes do contexto. Com exceção de alguns raros distúrbios degenerativos familiares, eles têm fisiopatologia mal definida ou indefinida.
Não é de admirar que as empresas farmacêuticas e de biotecnologia estejam considerando os biomarcadores como parte integrante do processo de tomada de decisão apoiado por novas tecnologias, como genética, genômica, proteômica e imagética, como um meio de racionalizar o desenvolvimento de drogas para o SNC. A presente revisão representa um esforço para ilustrar a integração de tais tecnologias no desenvolvimento de medicamentos, apoiando o caminho da medicina individualizada
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