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Preciso saber a justificativa do uso de benzodiazepínicos no Alzheimer

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Giovana Matucci

Estes medicamentos são depressores do SNC e são melhor utilizados quando em tratamentos de transtornos de ansiedade, já que utilizam o GABA (ácido gama-amino-butírico), principal neurotransmissor inibitório (hiperpolarização). O uso dos benzodiazepínicos está associado a um pior prognóstico na doença de Alzheimer, porém, como essa classe de medicamentos é prescrita a pacientes com sintomas mais severos, para alguns autores não é possível determinar se as substâncias pioram realmente o prognóstico ou se a doença é mais avançada nos pacientes que as utilizam. O seu uso crônico leva a perda de memória, portando, uma piora nos sintomas do Mal de Alzheimer. Os benzodiazepínicoss, dependendo da variação da unidade alfa do seu receptor, ocasianam o efeito anticonvulsivante e em situações de crise, podem ser administrados. Pode ser que sejam utilizados devido ao fato de que o GABA é autocompensador do Glutamato, e um dos medicamentos receitados para esta doença é que seja antagonista de receptor de Glutamato. No entanto, outras opções que não levam às reações adversas descritas podem ser usados em vez dos benzodiazepínicos, como por exemplo os inibidores de acetilcolinestarase (enzima que degrada a acetilcolina levando à diminuições na atividade do hipocampo/neocrtéx que ocasiona a doença). 

 

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Andre Smaira

O uso de benzodiazepínicos e medicamentos relacionados é comum entre os idosos. Evidências demonstraram efeitos negativos a curto prazo sobre a memória e a cognição, e o uso a longo prazo tem sido hipotetizado para acelerar o declínio cognitivo e aumentar o risco de demência. A associação entre o uso dessas drogas e a doença de Alzheimer foi modesta.
Embora o investigador tenha observado uma relação dose-resposta para o consumo cumulativo e a duração na análise não ajustada, após o ajuste para o uso de outros medicamentos psicotrópicos, as diferenças entre a maior e a menor categoria de dose foram eliminadas. Os autores observaram que, assumindo que não houve viés descontrolado ou confusão, 5,7% dos casos de doença de Alzheimer que ocorrem entre os usuários de benzodiazepínicos são atribuíveis à exposição a drogas.
As limitações do estudo incluíram o registro de apenas compras de medicamentos reembolsadas pelo Registro de Prescrição, que pode ter subestimado o uso de benzodiazepínicos, e que as informações sobre o uso de drogas em hospitais não estavam disponíveis. Os autores notaram preocupações de que, dado o uso frequente de benzodiazepínicos entre os idosos, até mesmo um pequeno aumento no risco absoluto pode ser um assunto sério em um nível populacional.
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