John Locke responde ao racionalismo continental, defendido por René Descartes, escrevendo no final do século XVII Ensaio sobre a compreensão humana (1689). O único conhecimento que os humanos podem possuir é um conhecimento a posteriori (conhecimento baseado na experiência).

Sua proposição de que a mente humana é uma Tabula rasa ou uma página em branco é famosa, na qual experiências derivadas de impressões sensoriais são escritas à medida que a vida de uma pessoa continua. Existem duas fontes de nossas ideias: sensação (vinda dos sentidos) e reflexão (proveniente de operações mentais: pensamentos, memórias), em ambas é feita uma distinção entre ideias simples e complexas.

Ideias simples são criadas passivamente na mente, depois de obtidas através da sensação. Pelo contrário, ideias complexas são criadas após a combinação, comparação ou abstração de ideias simples. Por exemplo, a ideia de um chifre, como o de um cavalo, são ideias simples, mas quando se juntam para representar um unicórnio, tornam-se uma ideia complexa. De acordo com Locke, nosso conhecimento das coisas é uma percepção de ideias, que estão de acordo ou em desacordo umas com as outras de acordo com as leis de associação de ideias.

Sendo assim, a alternativa correta é a alternativa A.