As Emendas Constitucionais, ou ECs, como são chamadas, podem ser PROPOSTAS, conforme o Art. 60 da nossa CF,
"I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros."
Após essa proposta ser feita, ela será votada em dois turnos por cada casa do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), e será aprovada se obtiver 3/5 dos votos dos seus membros.
A Constituição Federal não poderá ser emendada durante a Intervenção Federal, Estado de Defesa ou Estado de Sítio, além de não poder deliberar sobre: A forma federativa do Estado; O voto direto, secreto, universal e periódico; A separação dos Poderes e Os direitos e as garantias individuais.
A respeito das Constituições Estaduais, que pode ser que haja mudanças dependendo do estado da federação. No caso, conhecendo a do meu estado (Ceará), ela indica as mesmas coisas da CF (Princípio da Simetria), apenas colocando as coisas de forma paralela. Por exemplo, enquanto a CFRB/1988 diz "Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; Presidente da República e Assembleias Legislativas das unidades da Federação", a CECE/2009 diz "Assembleia Legislativa; Governador do Estado e Câmaras Municipais". Vale ressaltar que, pelo menos na Constituição do meu querido Ceará, há um novo meio de proposta de ECs, que é mediante iniciativa popular assinada por no mínimo 1% dos eleitores, e, além disso, as matérias que não podem ser objeto de deliberação pelas emendas são: A autonomia dos municípios e a independência e harmonia entre os Poderes. Isso faz um paralelo entre as diferenças entre a CF e a CE. As emendas na Constituição Estadual também não podem ser feitas durante aquelas ocasiões citadas para a Constituição Federal.
Compartilhar