Eram originalmente, qualquer pessoa de descendência europeia (principalmente francesa ou espanhola) ou africana nascida nas Índias Ocidentais ou partes da América francesa ou espanhola (e, portanto, naturalizada nessas regiões e não no país de origem dos pais). O termo já foi usado com vários significados, muitas vezes conflitantes ou variando de região para região. Na América colonial espanhola, os crioulos eram geralmente excluídos dos altos cargos da igreja e do estado, embora legalmente espanhóis e crioulos fossem iguais. Discriminação surgiu a partir da política da coroa espanhola visando recompensar seus súditos espanhóis favorecidos com postos coloniais lucrativos e honoríficos, excluindo os crioulos de tais posições e restringindo severamente suas atividades comerciais. Especialmente no século XVIII, imigrantes da Espanha (chamados de peninsulares ou, com desprezo, e chapetones no México e na América do Sul, respectivamente) que conseguiram nos negócios nas colônias despertou a inimizade dos crioulos. Os crioulos lideraram as revoluções que levaram à expulsão do regime colonial da América espanhola no início do século XIX. Após a independência no México, Peru e outros lugares, os crioulos entraram na classe dominante.
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